Treinador de futebol morre devido a reação rara à vacina da Covid-19. Mulher processou AstraZeneca
Declaração de óbito da vítima revelou uma trombose induzida por uma vacina.
Uma mulher está a processar a fabricante AstraZeneca depois de o marido morrer devido a uma reação rara à vacina da Covid-19, avança esta quinta-feira a BBC.
Segundo a mulher, o homem, de 50 anos, treinava uma equipa de futebol e estava em forma, mas começou a ficar bastante doente depois de ter recebido a vacina, em 2021.
Os sintomas começaram por ser parecidos aos de uma gripe, mas intensificaram-se e o treinador teve de visitar regularmente o hospital durante dois meses.
Ao voltar para casa acabou por ter uma queda fatal, sendo que a certidão de óbito revelou uma trombose induzida por uma vacina e trombocitopenia. Depois de um inquérito foi identificada uma "reação rara" à vacina de combate à Covid-19. A mulher garante ser a favor da vacinação, mas disse que se não fosse a vacina o marido provavelmente ainda estaria vivo.
A viúva recebeu uma indemnização do governo, de mais de 140 mil euros, mas afirma não ser suficiente para compensar a morte do marido, pagar a hipoteca ou para sustentar os filhos do casal, com 23 e 27 anos.
"Não quero ir a tribunal, mas o dinheiro é necessário para o futuro da minha família", acrescentou.
A mulher está entre as 80 pessoas que prosseguiram com uma ação judicial contra a vacina da AstraZeneca que deixou de ser financiada pelo governo do Reino Unido em 2022.
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