Trump diz que líder da FIFA altera cidades-sede do Mundial2026 de futebol a seu pedido

Presidente norte-americano assumiu esta posição à margem de uma reunião com o seu homólogo argentino, Javier Milei, em Washington.

14 de outubro de 2025 às 23:43
Donald Trump Foto: Jacquelyn Martin/AP
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou esta terça-feira que o líder da FIFA, Gianni Infantino, poderá alterar cidades-sede do Mundial2026 de futebol se lhe pedir.

"Se alguém fizer um mau trabalho e eu entender que há um problema de segurança, eu vou chamar o Gianni, o chefe da FIFA, que é formidável, e direi para transferir para outro local. E ele fará isso", assegurou Trump, que já ameaçou desviar os jogos da competição dos municípios governados por democratas.

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O presidente norte-americano assumiu esta posição à margem de uma reunião com o seu homólogo argentino, Javier Milei, em Washington, realçando a proximidade tida com o suíço que lidera o organismo que rege o futebol mundial.

"Ele fará isso muito facilmente", vincou Trump, que foi particularmente questionado sobre o caso de Boston.

Trump e Infantino encontraram-se na segunda-feira, no Egito, onde o presidente da FIFA se juntou a vários líderes mundiais para discutirem o processo de paz em Gaza.

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"Eu poderia dizer o mesmo sobre os Jogos Olímpicos. Se eu achasse que Los Angeles não estavam a fazer um bom trabalho, eu mudava-os", acrescentou o presidente dos Estados Unidos, aludindo à cidade californiana que vai acolher o maior evento desportivo mundial em 2028.

No Mundial2026, entre as maiores cidades democratas norte-americanas, Boston acolhe sete jogos, San Francisco e Seattle seis e Los Angeles oito.

A 23.ª edição do Campeonato do Mundo vai ser coorganizado por Canadá e México, mas a maior parte dos encontros vai ser disputado nos Estados Unidos, que já acolheram a competição em 1994, então por 24 seleções, metade das que vão participar no próximo ano.

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No passado dia 02 de outubro, o vice-presidente da FIFA Victor Montagliani rebateu as ameaças de Trump, reiterando a soberania do organismo sobre a competição.

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