Trump diz que vai falar com Xi porque TikTok "tem valor enorme" e "odiaria" dá-lo

Trump adiou na terça-feira por três meses a lei de proibição do TikTok em território norte-americano.

18 de setembro de 2025 às 18:46
TikTok Foto: Hayoung Jeon/EPA
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O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou querer "concluir" alguma coisa sobre o TikTok com o homólogo chinês, Xi Jinping, em conversa telefónica na sexta-feira, porque a rede social "tem um enorme valor" e detesta "dar coisas com valor".

"O que vamos fazer é falar com o Presidente Xi na sexta-feira, para ver se podemos concluir algo sobre o TikTok, porque tem um enorme valor, e eu detesto dar coisas com valor", declarou Trump numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

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Trump disse na residência de campo de Starmer, Chequers, nos arredores de Londres, que gosta do TikTok e que o ajudou a ganhar as eleições presidenciais: "Penso que ganhámos por muitas razões, mas essa foi uma das razões por que ganhámos as eleições por uma margem tão grande".

Para já, Trump adiou na terça-feira por três meses a lei de proibição do TikTok em território norte-americano, na sequência do acordo alcançado com a China em negociações realizadas em Madrid na segunda-feira.

Trump assinou uma ordem executiva que prolonga até 16 de dezembro o prazo legal para a empresa chinesa ByteDance vender a sua propriedade do TikTok nos Estados Unidos, sob pena de a plataforma digital ser proibida no país.

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O chefe de Estado norte-americano considera que, nos Estados Unidos, há investidores que "farão um ótimo trabalho", como hoje afirmou na conferência de imprensa.

Esta é a quarta vez que Trump adia o veto ao TikTok, depois de o ter feito em janeiro, abril e junho deste ano.

O quarto adiamento surge depois do acordo alcançado em Madrid entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng.

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Segundo Washington o acordo permitirá que a filial norte-americana do TikTok, com cerca de 150 milhões de utilizadores ativos - dos 1,5 mil milhões que a popular plataforma de vídeos curtos tem em todo o mundo -, passe a ser propriedade dos Estados Unidos, mas a delegação chinesa não entrou em pormenores.

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