Uma das vítimas mortais do ataque à sinagoga em Manchester foi baleada por engano pela polícia

Adrian Daulby, de 53 anos, e Melvin Cravitz, de 66, foram os dois homens, agora identificados pela polícia, mortos no ataque, considerado terrorista, desta quinta-feira à sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, em Crumpsall, Manchester, Inglaterra.

De acordo com a Sky News, que cita a polícia, as duas vítimas eram de Crumpsall. Apesar de ainda não ter sido feita a identificação formal, as famílias dos dois homens já foram notificadas. As autoridades revelaram, segundo a Sky News, que uma das vítimas mortais do ataque foi baleada por engano por agentes da polícia.

As autópsias aos corpos vão ser feitas ao longo do dia desta sexta-feira. No hospital encontram-se três homens em estado grave. Um deles foi esfaqueado, outro atropelado pelo carro que o suspeito investiu contra várias pessoas e outro apresenta uma lesão que, avança a Sky News, poderá ter sido feita no momento em que os polícias detiveram o agressor.

"As minhas mais sinceras condolências aos entes queridos do Sr. Daulby e do Sr. Cravitz neste momento extremamente difícil", disse o superintendente-chefe Lewis Hughes.

Um vizinho descreveu Adrian Daulby como um dos "melhores homens" que conheceu na vida. Segundo este homem, Adrian Daulby comprava frequentemente livros e brinquedos para oferecer a crianças.

O suspeito do ataque que inicialmente pensava-se ter sido apenas esfaqueamento, foi identificado pela polícia esta quinta-feira como sendo Jihad al Shamie, um homem de 35 anos com cidadania britânica e ascendência síria. A mesma fonte revela que Jihad al Shamie obteve a cidadania britânica em 2006, aos 16 anos. Terá vindo para o Reino Unido ainda quando era criança. O suspeito foi abatido a tiro pela polícia.