União Europeia compra Remdesivir para combater Covid-19
Bruxelas gasta 7 milhões para tratar 3400 pacientes.
A Comissão Europeia assinou um acordo com a farmacêutica norte-americana Gilead para a compra de 20 300 doses adicionais do antiviral Remdesivir, que darão para tratar cerca de 3400 pacientes com Covid-19.
As doses adicionais deste fármaco, que ajuda a reduzir o tempo de recuperação dos doentes, vão custar cerca de 7 milhões de euros. Esta compra ocorre num momento em que vários países europeus estão a debater-se com a escassez deste medicamento, devido ao aumento de casos de infeção e de hospitalizações.
As doses adicionais deverão suprimir as necessidades imediatas dos países pelo menos durante uma ou duas semanas.
A UE já tinha comprado 30 mil doses de Remdesivir no final de julho, destinadas a cobrir as necessidades dos países europeus nos meses de agosto e setembro, quando se esperava que as infeções estivessem no nível mais baixo.
Bares e cafés fecham
Os bares e cafés de Bruxelas vão encerrar a partir de hoje durante um mês, até 8 de novembro, devido ao aumento de infeções na capital belga.
Casos sobem em Itália
Itália registou esta quarta-feira 3678 novos casos de Covid-19, a primeira vez que supera as 3 mil infeções diárias desde abril. Passou a ser obrigatório o uso de máscara ao ar livre em todo o país e o estado de emergência foi alargado até 31 de janeiro.
Aumento de infeções
A República Checa registou esta quarta-feira um recorde diário de 4457 novos casos de Covid-19. O ritmo de crescimento de infeções no país no último mês é já o mais rápido na Europa.
Vacina antes de eleições
Os novos critérios para a aprovação de uma futura vacina contra a Covid-19 nos EUA tornam improvável que alguma das que estão em testes venha a ser autorizada antes das presidenciais de 3 de novembro.
Nova Zelândia “venceu novamente” o vírus
A PM da Nova Zelândia, Jacinda Ardem, garantiu que o país “venceu novamente o vírus”, depois de anunciar que a cidade de Auckland, onde não são registadas novas infeções há 12 dias, ia passar para o nível 1 de alerta sanitário, o que dita o fim das restrições. O país tinha declarado o fim da primeira vaga em maio mas detetou um novo surto em agosto após 102 dias sem casos.
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