União Europeia rejeita lista negra que incluía sauditas
Lista tinha países cujas leis favorecem a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.
Uma lista negra dos países cujas leis favorecem a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo elaborada pelo executivo de Jean-Claude Juncker foi chumbada pelos governos dos países da União Europeia (UE).
O motivo do chumbo foi a alegada "falta de transparência e credibilidade" do processo seguido pela Comissão Europeia para designar 23 países "de alto risco", entre eles a Arábia Saudita e os territórios norte-americanos de Guam, Samoa, Ilhas Virgens e Porto Rico.
O mais curioso do chumbo é que foi um raro momento de unanimidade dos Estados europeus: 27 questionaram a lista de Juncker. De fora ficou a Bélgica, mas apenas porque o governo de gestão não tem poderes para decidir em matérias como esta.
Nos corredores de Bruxelas, muitos eurodeputados defendem a Comissão Europeia e instam Juncker a não ceder às pressões externas.
Dizem que a verdadeira razão do chumbo foi o receio de que a aprovação da lista negra ponha em causa os negócios com o reino do ouro negro e abale as relações com a maior potência mundial.
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