União Europeia rejeita lista negra que incluía sauditas

Lista tinha países cujas leis favorecem a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.

03 de março de 2019 às 07:56
Jean-Claude Juncker Foto: EPA
Jean Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia Foto: Reuters
Comissão Europeia Foto: Direitos Reservados
Comissão Europeia
Estados europeus puseram em causa os critérios da Comissão Europeia para elaborar uma lista que inclui a Arábia Saudita e territórios norte-americanos Foto: iStockPhoto

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Uma lista negra dos países cujas leis favorecem a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo elaborada pelo executivo de Jean-Claude Juncker foi chumbada pelos governos dos países da União Europeia (UE).

O motivo do chumbo foi a alegada "falta de transparência e credibilidade" do processo seguido pela Comissão Europeia para designar 23 países "de alto risco", entre eles a Arábia Saudita e os territórios norte-americanos de Guam, Samoa, Ilhas Virgens e Porto Rico.

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O mais curioso do chumbo é que foi um raro momento de unanimidade dos Estados europeus: 27 questionaram a lista de Juncker. De fora ficou a Bélgica, mas apenas porque o governo de gestão não tem poderes para decidir em matérias como esta.

Nos corredores de Bruxelas, muitos eurodeputados defendem a Comissão Europeia e instam Juncker a não ceder às pressões externas.

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Dizem que a verdadeira razão do chumbo foi o receio de que a aprovação da lista negra ponha em causa os negócios com o reino do ouro negro e abale as relações com a maior potência mundial.

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