Assad Ahmad Barakat tem o nome há vários anos associado ao grupo extremista Hezbollah, do Líbano, considerado terrorista pelos Estados Unidos.
A Polícia Federal do Brasil (PF) prendeu em Foz do Iguaçu, cidade brasileira que faz fronteira com a Argentina e o Paraguai, um libanês acusado pelos EUA de financiar grupos terroristas. Assad Ahmad Barakat foi preso, ironicamente, quando foi à sede da PF naquela cidade tratar da renovação de documentos pessoais.
Informações avançadas pela Polícia Federal brasileira dão conta de que contra Barakat existe um mandado internacional de captura emitido em 31 de Agosto pelo Paraguai. Autoridades deste último país já agradeceram às autoridades brasileiras a prisão do empresário libanês e anunciaram que vão pedir a sua extradição para o Paraguai.
Assad Ahmad Barakat tem o nome há vários anos associado ao grupo extremista Hezbollah, do Líbano, considerado terrorista pelos Estados Unidos. Ele já foi alvo de outras ações da polícia, no Brasil e no Paraguai, e chegou a cumprir pena de seis anos neste último país por financiamento e apologia ao terrorismo.
Ele vive no Brasil desde que foi libertado no Paraguai em 2008, e tem negócios na Argentina, Chile e Paraguai. De acordo com a Unidade de Informação Financeira da Argentina, o grupo comandado por Barakat lavou 10 milhões de dólares no país, comprando prémios nesse valor num casino de Puerto Iguazu, na mesma região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
Em 2001, logo após o brutal atentado do 11 de Setembro nos EUA, a polícia do Paraguai encontrou fotos de atentados e de treinamento de guerrilheiros do Hezbollah numa loja de Barakat em Ciudad Del Este, no lado paraguaio da fronteira. Também foram apreendidos comprovantes de doações de simpatizantes do grupo extremista libanês, pagamentos que eram recolhidos na região da tríplice fronteira pelo grupo do empresário agora preso.
Em 2002, a Polícia Federal brasileira prendeu Baracat pela primeira vez e, depois de quase um ano na cadeia, ele foi expulso para o vizinho Paraguai, onde foi preso. A região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai tem uma presença muito forte de cidadãos de países árabes, nomeadamente de libaneses, e é considerada pelos EUA uma das principais fontes de financiamento de grupos extremistas.
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