UNITA acusa Presidente angolano de transformar Estado em agente corruptor
Partido enumera violações graves da Constituição que fundamentam a proposta de destituição de João Lourenço.
A UNITA acusa o Presidente angolano de transformar o Estado em "agente corruptor", beneficiando empresas e familiares próximos, entre outras violações graves da Constituição que fundamentam a proposta de destituição de João Lourenço que será debatida no sábado.
A Assembleia Nacional convocou para sábado uma sessão plenária extraordinária em que será debatida a iniciativa de acusação e destituição do Presidente da República entregue pela UNITA (principal partido da oposição angolana) na quinta-feira, um documento subcrito por 90 deputados ao qual se anexam ainda provas documentais, sendo também arroladas 45 testemunhas.
Na iniciativa de acusação e destituição de Joao Lourenço, a UNITA sustenta a decisão, ao longo de 90 páginas, elencando violações graves à Constituição angolana em termos de atentado ao Estado Democrático de Direito; crimes de corrupção, peculato, tráfico de influências e práticas reiteradas de nepotismo; e atentados ao Estado Democrático de Direito.
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