United Airlines vai despedir quase 600 funcionários por recusarem vacina da Covid-19
Gestores da companhia aérea admitiram que "foi uma decisão difícil".
Quase 600 funcionários vão ser despedidos da companhia aérea United Airlines por se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19.
A empresa tem uma política dura de vacinação desde agosto, sendo que a grande maioria dos 67 mil funcionários americanos entregou o comprovativo de vacinação, avançou a BBC.
Já os 593 trabalhadores que recusaram a vacina e não solicitaram uma isenção por motivos religiosos ou médicos estão agora em risco de perder o emprego.
"Foi uma decisão verdadeiramente difícil, mas manter a segurança da nossa equipa sempre foi a nossa prioridade", disse o chefe-executivo da empresa, Scott Kirby, e o presidente, Brett Hart citados pelo canal de televisão britânico.
Os processos de demissão poderão levar semanas ou meses até serem concluídos.
A política de vacinação não tem sido utilizada pela maioria das companhias aéreas americanas. A Delta Airlines, por exemplo, instituiu apenas uma taxa de seguro de saúde mensal no valor de 170 euros (equivalente a 200 dólares) para os funcionários que não foram vacinados.
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