Vaga de violência eleva risco de guerra na Faixa de Gaza

Escalada de violência é a mais grave dos últimos anos entre Israel e os grupos armados.

06 de maio de 2019 às 08:41
O comandante Al-Khodary, do Hamas, foi morto por um míssil Foto: Mohamed Salem/Reuters
Uma coluna de fumo eleva-se de um edifício atingido em Gaza Foto: Hatham Imad/EPA
Palestinianos lançaram centenas de rockets sobre Israel Foto: Mohamed Salem/Reuters

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As tropas de Israel lançaram ontem uma série de raides aéreos e disparos de artilharia sobre alvos na Faixa de Gaza em resposta ao terceiro dia de ataques com mísseis e rockets a partir daquele território palestiniano. A escalada de tensão já causou mais de duas dezenas de mortos.

De acordo com fontes militares de Israel, os palestinianos dispararam desde sexta-feira mais de 600 rockets e outros projéteis sobre localidades do sul do país. Apenas cerca de 150 desses projéteis foram intercetados pelo sistema antimíssil Iron Dome. Os restantes causaram estragos e mataram pelo menos quatro pessoas.

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Em resposta aos ataques dos militantes da Jihad Islâmica e do Hamas, Israel atacou e atingiu 260 alvos na Faixa de Gaza, fazendo pelo menos 18 mortos e dezenas de feridos.

Entre as vítimas há sete militantes islâmicos e seis civis. A 14ª vítima terá sido Hamed Ahmed Al-Khodary, um comandante do Hamas alegadamente responsável pela transferência de fundos do Irão para os grupos armados palestinianos em Gaza.

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A escalada de violência é a mais grave em muitos anos e arrisca escalar para uma nova guerra. Tudo terá começado na sexta-feira, depois de um atirador palestiniano ferir dois soldados israelitas junto da vedação de Gaza.

A Jihad Islâmica acusa Israel de adiar a implementação de um acordo que visa aliviar o bloqueio àquele território palestiniano. Israel alega que essa é a única forma de travar a entrada de armas.

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