Guaidó temeu pela vida da filha quando forças especiais de Maduro rodearam a sua casa

O presidente interino venezuelano denunciou a insegurança vivida pela família.

31 de janeiro de 2019 às 17:39
Juan Gaidó com a filha Foto: Reuters
Juan Gaidó com a filha Foto: Reuters
Juan Gaidó com a filha Foto: Reuters
Juan Gaidó é opositor a Nicolas Maduro na Venezuela Foto: Reuters
Juan Guaidó, de 35 anos, assumiu no sábado a presidência do parlamento venezuelano, onde a oposição detém a maioria. Foto: Reuters
Juan Gaidó é opositor a Nicolas Maduro na Venezuela Foto: EPA
Guaidó quer pressionar Maduro Foto: Reuters
Nicolás Maduro Foto: Reuters
Nicolás Maduro Foto: Reuters/Marco Bello
Juan Gaidó com a filha Foto: Reuters

1/10

Partilhar

As forças especiais de Maduro estão a cercar a casa de Guaidó onde se encontra a filha de dois anos na Venezuela. A notícia foi avançada pelo próprio presidente interino, Juan Guaidó, quando se encontrava na Universidade Central da Venezuela com sua mulher, Fabiana Rosales."Eu responsabilizo Maduro por qualquer ameaça ao meu bebé", disse Guaidó no final de um evento público em Caracas. Guaido, o líder de 35 anos da Assembleia Nacional, foi para casa, pedindo aos diplomatas para acompanhá-lo. "O objetivo era gerar medo, mas não tiveram sucesso", afirmou já com a filha ao colo. No Twitter, o presidente interido deixou uma mensagem após tudo estar resolvido."Hoje fizeram-me sentir algo que eu não achei que fosse possível: Sentir-se ainda mais unido com as famílias venezuelanas! Nós mantemo-nos firmes. Eles estavam com medo de que apresentássemos a "Plano País", que a Venezuela precisa, mas o nosso ato foi bem-sucedido, apesar da tentativa de intimidação", disse. Hoy lograron que sienta algo que no pensaba era posible:¡Sentirme aún MÁS UNIDO a las familias venezolanas!Nos mantenemos firmes. Tenían miedo de que presentáramos el #PlanPaís, que necesita Venezuela, pero fue exitoso nuestro acto, pese al intento de intimidación#VamosBien pic.twitter.com/blqZZbKEiN— Juan Guaidó (@jguaido) January 31, 2019Guaidó apresentava o "Plano do País" quando o informaram do que estava a acontecer.A ONG dos direitos humanos Provea -Programa Venezuelano de Educação e ação dos Direitos Humanos - descreveu as forças especiais de Maduro como "um esquadrão da morte que semeia terror nas áreas populares", segundo avança o site ABC Internacional.As Forças de Ações Especiais do PIB (Polícia Nacional Bolivariana) foram criadas em 14 de julho de 2017 por Nicolás Maduro com a justificação de "combater o crime e o terrorismo".

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar