Viola e mata menina de três anos em festa de aniversário

Vladica Rajkovic, de 29 anos, está a ser julgado na Sérvia depois de ter raptado, violado e matado uma menina de apenas três anos, a pequena Angelina. O homem levou a criança de uma festa de aniversário onde os dois estavam e consumou os crimes. Depois ligou ao pai, que ouviu os últimos gritos e soluços da menina e chamou as autoridades sérvias.

Angelina Stefanovica tinha ido à festa de anos de uma vizinha com quem brincava na mesma rua onde vivia com a família. Vladica, que também morava na vizinhança, raptou a menina da festa e levou-a para uma zona de mato próxima, junto a um rio. Aí violou a menina e, em seguida, matou-a, esmagando-lhe o crânio com uma pedra.

Vladica fez depois uma chamada telefónica para o pai, que estranhou ouvir soluços, choro e gritos de uma criança por trás da voz do filho e denunciou o caso à polícia. Vladica mudou de roupa e voltou para a festa, tendo sido detido pouco depois.

Vladica negou em tribunal todos os crimes e diz que apenas se deu como culpado da morte de Dragana Stankovic, com quem mantinha uma relação. O homem disse que tinha estrangulado Dragana até à morte, num crime que aconteceu poucos dias antes da morte de Angelina.

A família de Angelina Stefanovica ainda está em choque com a morte da criança. Vladica deu-se inicialmente como culpado mas depois interpôs um recurso em tribunal, argumentando que estava alcoolizado quando foi ouvido pela polícia e, por isso, não estava no pleno uso das suas capacidades mentais.

O tribunal rejeitou o recurso e condenou o homem a 40 anos de prisão, mas a família de Angelina considera que a sentença não é suficiente. "O único castigo adequado pela morte da minha filha é a pena de morte. Arrancava os olhos a este monstro se pudesse! Uma vez tentei aproximar-me, mas os guardas prisionais protegeram-no. Em todas as audiências deste julgamento, voltei a passar por toda a dor e chorei o horror do que ele fez à minha filha. Quarenta anos de prisão dignifica que ele pode sair de lá e fazer o mesmo a qualquer outra criança", disse a mãe da menina, Daniela, depois de ser lida a sentença de Vladica.