A edição de hoje
Flanagan dizia-se discriminado por ser negro e gay.
Duplo homicida filma crime
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O homem que matou dois jornalistas da TV WDBJ no estado de Virgínia, EUA, explicou num fax que queria vingar o massacre de Charleston. Duas horas após o tiroteio, Vester Flanagan enviou um manifesto de 23 páginas para a ABC News, onde dizia ter sido discriminado por ser negro e gay.
Flanagan, ex-colega das vítimas, suicidou-se horas após o tiroteio, mas no fax queixava-se de ser "uma bomba prestes a explodir" e reclamava ter sido impelido a matar após o massacre de Charleston, em junho, quando um jovem branco matou nove negros numa igreja. O atirador elogiava ainda o autor do massacre de Columbine, que em 1999 matou 12 adolescentes, e Seung Hui Cho, que em 2007 matou 33 em Virginia Tech.
A estação ABC revelou que há várias semanas recebia telefonemas de Bryce Williams, nome usado por Flanagan quando trabalhava na WDBJ.
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