Rebentamento de uma botija de gás é uma das hipóteses avançadas.
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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, diz ter sido alvo de um atentado, sábado, enquanto discursava perante as forças armadas numa cerimónia, em Caracas.
"Foi um atentado para me matar", disse o líder venezuelano, que assegura que drones carregados com explosivos estiveram na origem do ataque.
No entanto, há outra versão dos acontecimentos: um rebentamento de uma botija de gás. Contudo, o atentado foi reivindicado pelos Soldados de Franelas, grupo de oposição ao regime venezuelano.
Maduro garante que explosão de drones foi atentado
"Explodiu à minha frente um artefacto voador, uma grande explosão, companheiros", destacou. Maduro não teve dúvidas em assegurar que se tratou de um atentado terrorista e até apontou um culpado: Juan Manuel Santos, o presidente da Colômbia.
A narrativa do governo venezuelano está, no entanto, a suscitar algumas dúvidas. Isto porque bombeiros garantiram à 'Associated Press' que tudo não passou de uma explosão acidental num apartamento próximo do evento que celebrava o aniversário da Guarda Nacional.
Promete "justiça e castigo máximo" para os responsáveis
Nicolás Maduro revelou que já foram detidos vários suspeitos e disse que tem provas que já estão na posse das autoridades. O líder venezuelano prometeu ainda "justiça e castigo máximo" para os responsáveis. "Esqueçam o perdão!", afirmou. A presidência colombiana já refutou a afirmação de Maduro que acusa o seu homólogo de ter ordenado o alegado atentado.
"Tentaram assassinar-me e não tenho dúvidas que tudo aponta para a direita, a extrema-direita venezuelana em aliança com a extrema-direita colombiana e que o nome de Juan Manuel Santos está por detrás deste atentado", afirmou o chefe de Estado da Venezuela, que ainda deixou no ar um aviso.
"Digo aos opositores que querem viver no seu país que eu sou a garantia de paz para que possam viver neste país", mas "se algum dia me fizeram alguma coisa, a direita terá de enfrentar milhões de pobres, de trabalhadores e camponeses, de soldados nas ruas que farão justiça pelas suas próprias mãos".
Na resposta, a Colômbia justifica com ironia: "Isso não tem base, o presidente está empenhado no batismo da sua neta Celeste, e não em derrubar governos estrangeiros", disse uma fonte da presidência colombiana. Espanha, Rússia e Turquia foram alguns dos países que condenaram o ataque em Caracas.
Rebeldes falam sobre plano na Internet
O movimento Soldados de Franelas, grupo rebelde associado à oposição a Maduro, reivindicou o ataque na internet e até deu detalhes sobre o plano. "Drones carregados com explosivos C-4 (...). Demonstrámos que são vulneráveis, não se conseguiu hoje mas é uma questão de tempo. É assim que gozamos com a ditadura. É boa para matar o povo de fome mas é cobarde na hora H.", escreveram.
PCP repudia "atentado contra a vida de Nicolas Maduro" na Venezuela
Os dirigentes do PCP repudiaram esta segunda-feira as explosões de sábado, em Caracas, classificando-as como um "atentado terrorista contra a vida do Presidente Nicolas Maduro, bem como de outros altos dirigentes da República Bolivariana da Venezuela".
Em comunicado, os comunistas consideram que "tal ato é indissociável da campanha de desestabilização e ingerência em desenvolvimento contra a Venezuela, protagonizada pelas forças reacionárias e pelo imperialismo que está a atingir gravemente as condições de vida do povo".
"O PCP expressa a sua solidariedade ao Presidente Nicolas Maduro, ao legítimo governo bolivariano e às forças revolucionárias e progressistas venezuelanas que persistem na defesa da Revolução bolivariana e da soberania da Venezuela", lê-se ainda no texto.
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