Além dos 113 mortos, o país sul-americano contabilizou ainda 1.927 novos infetados nas últimas 24 horas.
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O Brasil contabiliza 2.575 mortes associadas ao novo coronavírus e atingiu os 40.581 casos de infeção desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.
O Ministério da Saúde tinha anunciado, durante a tarde, que o número de mortes nas últimas 24 horas devido ao novo coronavírus ascendia a 383. Contudo, a tutela admitiu um "erro de digitação", corrigindo os valores para 113 vítimas mortais registadas hoje.
Além dos 113 mortos, o país sul-americano contabilizou ainda 1.927 novos infetados nas últimas 24 horas.
De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, o aumento no número de mortes nas últimas 24 horas foi de 4,6%, passando de 2.462 mortes no domingo, para 2.575 hoje. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 4,9%, de 38.654 para 40.581 casos confirmados.
Segundo o ministério, a taxa de letalidade da covid-19 está fixada hoje em 6,3%.
São Paulo continua a ser o estado brasileiro com maior número de casos confirmados, concentrando 1.307 mortos e 14.580 casos de infeção, seguindo-se o Rio de Janeiro, que contabiliza 422 vítimas mortais e 4.899 casos confirmados da covid-19.
Atualmente, 11 estados têm mais de mil casos registados da covid-19: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Ceará, Bahia, Maranhão e Amazonas.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse hoje esperar que as medidas de isolamento social determinadas pelos governadores dos estados brasileiros para conter o novo coronavírus sejam levantadas esta semana, antes do pico da pandemia no país.
"Espero que seja a última semana de quarentena", afirmou o chefe de Estado, após deixar a sua residência oficial no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Segundo Bolsonaro, "dá para recuperar o Brasil ainda" e a população deve voltar a fazer as suas atividades normais já que muitas pessoas "não têm como ficar em casa porque a geladeira [frigorífico] está vazia".
Desde o registo dos primeiros casos da doença covid-19 no país, Jair Bolsonaro mostrou-se um crítico das ações de isolamento social impostas por governos regionais, que orientaram a população para ficar em casa e determinaram a restrição das atividades do comércio e de empresas que prestam serviços não essenciais.
Bolsonaro chegou a ameaçar assinar um decreto a ordenar o fim do isolamento social em todo o território brasileiro.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que estados e municípios têm autonomia para determinarem medidas para enfrentar o novo coronavírus.
No domingo, Bolsonaro discursou para centenas de apoiantes que se aglomeraram em Brasília, numa ação que defendia uma intervenção militar e o fim do isolamento social face à pandemia da covid-19.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 167 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
MYMM (CYR) // SR
Lusa/Fim
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