1349 pessoas morreram em consequência de complicações decorrentes da Covid-19 naquele país.
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O Brasil, onde apesar do crescimento descontrolado da pandemia vários estados e cidades começaram esta semana a flexibilizar as quarentenas que tinham adoptado em Março, registou esta quarta-feira um novo e trágico recorde de mortes provocadas pelo Coronavírus.
Dados divulgados no final da noite de quarta pelo Ministério da Saúde brasileiro mostram que nas 24 horas anteriores, de terça para quarta, 1349 pessoas morreram em consequência de complicações decorrentes da Covid-19, a doença provocada pelo Coronavírus.
Foi o maior número de vítimas fatais da Covid-19 registadas num periodo de 24 horas desde a primeira morte confirmada no país pela doença, em São Paulo, dia 17 de Março. Este novo marco ultrapassa o recorde registado um dia antes, terça, quando as mortes tinham chegado a 1262 também no periodo de 24 horas.
Brasil bate novo recorde de mortes por coronavírus em 24 horas
Com isso, de acordo com os números divulgados pelo Ministério da Saúde na noite de quarta, o Brasil já tinha nessa altura 32.548 mortos e 584.016 infectados por Coronavírus oficialmente confirmados, número considerado bem abaixo do que a realidade, que não tem sido medida correctamente por falta de testes. Ao amanhecer desta quinta-feira, de acordo com a soma dos balanços parciais divulgados em tempo real pelas secretarias de Saúde dos 27 estados brasileiros, o número de mortos já tinha subido, ascendendo a essa altura a 32.602, com 587.017 infectados.
A pandemia, que continua a ser negada pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que está a usar a retenção de verbas do governo central para obrigar os governadores de estado a flexibilizarem as medidas de isolamento, está totalmente fora de controle no Brasil e os casos de novos infectados e de novas mortes sucedem-se a um ritmo assustador. Foram necessários 33 dias de pandemia para se atingirem as primeiras mil mortes, mas as mil mais recentes aconteceram em apenas cinco dias.
Ainda de acordo com os dados oficiais, que desmentem totalmente as alegações de Bolsonaro e dos governadores que estão a flexibilizar as suas regiões, o pior da pandemia não passou, antes pelo contrário, como alertou domingo passado o director de Operações de Emergências da Organização Mundial de Saúde, Michael Ryan, a fase mais crítica do Coronavírus no Brasil ainda nem chegou.
Há um mês, o Coronavírus tinha chegado a apenas 40% das 5700 cidades brasileiras e provocara mortes em 13,4% delas, mas esta semana o vírus já está presente em 72% dos municípios e provocou mortes em 30% deles, ficando difícil entender os governantes que abrem os seus estados e cidades argumentando que está tudo sob controle e que os números estão a melhorar e já permitem a reabertura.
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