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Tempestade no Rio de Janeiro mata pelo menos nove pessoas e deixa treze desaparecidas

Maior número de vítimas fatais foi registado na cidade de Paraty.

02 de abril de 2022 às 17:01
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Tempestade no Rio de Janeiro mata pelo menos nove pessoas e deixa treze desaparecidas

Uma violenta tempestade que se abateu sobre várias regiões do estado brasileiro do Rio de Janeiro deixou até à tarde deste sábado, 2 de Abril, pelo menos nove pessoas mortas e outras treze desaparecidas. Em Angra dos Reis, cidade no sul do estado fluminense, a chuva registada nas últimas 48 horas foi a maior da história.

O maior número de vítimas fatais foi registado no entanto na cidade vizinha de Paraty, onde sete pessoas da mesma família morreram no deslizamento de uma encosta sobre a casa onde viviam, na Praia da Ponta Negra. As ruas do famoso centro histórico da cidade ficaram totalmente intransitáveis até para pedestres, e até meio da tarde havia bairros isolados e muitas casas inundadas, com os moradores a precisarem de ser resgatados de barco por bombeiros e populares.

Outra vítima fatal, uma criança de quatro anos, foi confirmada em Angra dos Reis, onde também há o maior número de desaparecidos. Em Angra, 655 milímetros de chuvas ininterruptas caíram desde a madrugada de sexta-feira, um volume nunca antes verificado e que provocou uma destruição que até meio da tarde não dava para dimensionar, pois a cidade estava literalmente submersa e até a Proteção Civil estava a enfrentar muita dificuldade para atingir as áreas mais afectadas.

A nona vítima fatal confirmada até esse horário foi registada em Mesquita, na área metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, quando um homem de 32 anos que tentava ajudar pessoas ilhadas pela chuva foi eletrocutado ao encostar-se a um poste. A capital do estado, o Rio de Janeiro, também foi fortemente atingida e bombeiros e voluntários, com recurso a motas aquáticas a botes, têm tentado ajudar pessoas ilhadas nos andares superiores ou nos telhados de imóveis.

Há dois meses, um outro temporal destruiu parte da cidade de Petrópolis, na área serrana do Rio. Mesmo tendo chovido em Petrópolis, metade do registado agora em Angra dos Reis, o número de mortos foi muito superior, tendo chegado a 237.

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