Lista divulgada pelo governo inclui ainda mais de uma dezena de magnatas.
Os doadores do salão de baile que o Presidente norte-americano, Donald Trump, mandou construir na Casa Branca incluem tecnológicas como a Amazon e a Apple, além de mais de uma dezena de magnatas, segundo lista divulgada pelo governo.
Entre as dezenas de empresas que financiam o salão de baile de 300 milhões de dólares (258 milhões de euros), a erguer nos terrenos da demolida Ala Leste da Casa Branca, as maiores são a Amazon, do bilionário Jeff Bezos; a Meta, de Mark Zuckerberg; a Microsoft, de Bill Gates, e a Google.
A lista menciona ainda o investidor Konstantin Sokolov, o financiador republicano Harold Hamm, além da ex-senadora republicana Kelly Loeffler e o marido Jeff Sprecher, diretor da Intercontinental Exchange, detentora da Bolsa de Nova Iorque.
A lista inclui ainda Benjamín León, o magnata nascido em Cuba que foi confirmado na quinta-feira como o novo embaixador dos Estados Unidos em Espanha, depois de ter sido nomeado por Trump no início de 2025.
Os magnatas participaram num jantar oferecido por Trump na semana passada na Casa Branca, em que o Presidente republicano gracejou que o patrocínio "é o preço para ter acesso ao Presidente" e assegurou que a renovação do salão de baile não custaria um tostão ao erário público.
Trump permitiu que a demolição da Ala Leste da Casa Branca começasse esta semana, apesar de ainda não ter a aprovação das agências governamentais com jurisdição sobre construções em propriedades federais, como é o caso da sede da presidência norte-americana, na capital Washington, DC.
Organizações de defesa do património também instaram o governo Trump a suspender a demolição até que os planos para o salão de baile de 8.361 metros quadrados possam passar pelo necessário processo de consulta pública.
O governo insistiu que não precisa da aprovação da Comissão Nacional de Planeamento da Capital, o organismo responsável por permitir a construção de obras e grandes renovações em edifícios governamentais na área de Washington, defendendo que tal apenas é necessário para novas construções.
Os escritórios da comissão estão encerrados devido à paralisação do governo, que começou no dia 01 de outubro, sendo a razão principal as posições inconciliáveis entre os republicanos e os democratas sobre o financiamento de agências governamentais.
Fotos divulgadas pela agência AP mostram que está agora reduzida a escombros a estrutura de dois andares da Ala Leste, com salas de estar e escritórios, incluindo o espaço de trabalho para as primeiras-damas e as suas equipas.
A estrutura a erguer no local terá capacidade para 999 pessoas e quase o dobro do tamanho do edifício da Casa Branca.
O próprio Trump chegou a dizer que a Ala Leste não seria totalmente demolida, apenas em parte, mas a maquinaria pesada a trabalhar no local desde início da semana arrasou completamente a estrutura.
A remoção de árvores e outros trabalhos de preparação do local começaram em setembro.
A Casa Branca informou que o projeto estará concluído antes do final do seu mandato, em janeiro de 2029.
A Ala Leste da Casa Branca foi construída em 1902, na presidência de Theodore Roosevelt, para equilibrar visualmente a Ala Oeste, que alberga a Sala Oval.
Inicialmente uma estrutura simples de dois andares, foi ampliada em 1942, sob Franklin D. Roosevelt, com a adição de um bunker subterrâneo.
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