De Joe Biden a Luís Montenegro, passando Netanyahu, Lula da Silva e Zelensky, multiplicam-se as reações a condenar ataque a ex-presidente dos EUA.
O comício na Pensilvânia do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorria a poucos dias de formalizar a candidatura às presidenciais, ficou marcado por um atentado que terminou com a morte de duas pessoas e deixou outras duas gravemente feridas. O republicano foi atingido numa orelha, mas encontra-se bem de saúde. Foram já vários os líderes de todas as partes do mundo que reagiram, expressando choque, àquilo que foi descrito pelo FBI como "uma tentativa de assassinato de Trump".
REAÇÕES
Joe Biden: "Não há lugar para este tipo de violência na América"
O presidente norte-americano, Joe Biden, reagiu ao ataque, dizendo que "não há lugar para este tipo de violência na América".
"Estou grato em saber que Donald Trump está seguro e bem. Estou a rezar por ele e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações. Não há lugar para este tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-lo", escreveu Biden nas redes sociais.
Kamala Harris: "Ato abominável"
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, repudiou o ataque e deixou a sua gratidão aos Serviços Secretos do país, aos socorristas e às autoridades locais pela ação imediata.
"Estamos a rezar por Donald Trump, pela sua família e por todos aqueles que ficaram feridos e afetados por este tiroteio sem sentido. Estamos gratos aos Serviços Secretos dos Estados Unidos, aos socorristas e às autoridades locais Violência como esta não tem lugar na nossa nação. Todos nós devemos condenar este ato abominável e fazer a nossa parte para garantir que não conduza a mais violência", avançou.
Justin Trudeau: "Sinto-me enojado"
Reino Unido
Keir Starmer: "Violência política não tem lugar"
Portugal
Marcelo: "Que se combata a violência política com toda a firmeza"
Marcelo: "Que se combata a violência política com toda a firmeza"O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou este domingo a sua "mais viva condenação" pelo atentado contra o ex-chefe de Estado norte-americano Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política.
"O Presidente [da República] envia condolências à família da vítima mortal e deseja rápidas melhoras a todos os afetados. O Presidente apela a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos", lê-se na nota da Presidência da República.
Luís Montenegro: "Completamente intolerável"
O ataque também mereceu a atenção de Portugal, com o primeiro-ministro, Luís Montengro, a condenar o atentado, classificando-o como "completamente intolerável".
"Condeno veementemente o atentado cometido contra o ex-presidente Donald Trump
, desejando-lhe rápidas melhoras. A violência política é completamente intolerável e as democracias têm de a combater sistematicamente", escreveu no X.FrançaEmmanuel Macron: "Tragédia para as nossas democracias"O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou indignação pela tentativa de assassinato a Trump. Numa mensagem publicada na rede social X, o líder francês desejou "uma rápida recuperação" a Donald Trump.
"Um ativista morreu, vários ficaram feridos. É uma tragédia para as nossas democracias. A França partilha o choque e a indignação do povo americano", escreveu o presidente francês.
Ucrânia
Volodymyr Zelensky: "Não há justificação"O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que "não há justificação" para tal violência e que estava "aliviado" por Trump, que criticou frequentemente a ajuda militar dos EUA à Ucrânia durante a invasão da Rússia, estar seguro e desejou-lhe "uma rápida recuperação".
Israel
Benjamin Netanyahu: "Chocados com o aparente atentado"
O presidente israelita deixou uma mensagem no X para desejar uma rápida recuperação a Trump. "Ficamos chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump. Oramos por sua segurança e rápida recuperação", disse Benjamin Netanyahu.
Brasil
Lula da Silva: "O que vimos hoje é inaceitável"
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, considerou o tiroteio inaceitável e exortou todos a condená-lo."O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado com veemência por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável", disse.
Índia
Narendra Modi: "A violência não tem lugar na política e nas democracias"
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, desejou uma rápida recuperação a Trump e condenou veementemente o incidente". "A violência não tem lugar na política e nas democracias", afirmou.
Austrália
Anthony Albanese: "Preocupante e confrontante"
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, disse que o tiroteio foi "preocupante e confrontante". "Sinto-me aliviado por ouvir relatos de que o antigo Presidente Trump está agora em segurança", escreveu no X.
Guterres: "Ato de violência política"
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou "de forma inequívoca" a tentativa de assassinato contra Donald Trump. Guterres "condena de forma inequívoca este ato de violência política", afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas Stéphane Dujarric.
Conselho Europeu
Charles Michel: "Absolutamente inaceitável numa democracia"
Os presidentes do Conselho, da Comissão e do Parlamento Europeu, Charles Michel, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola, condenaram o atentado contra o ex-Presidente norte-americano. Os líderes europeus consideraram que a violência política "não tem cabimento" e é "absolutamente inaceitável" numa democracia.
"A violência política é absolutamente inaceitável numa democracia. Condeno energicamente o ataque ao ex-Presidente Donald Trump", disse Michel na rede social X.
Ataque visava Trump
O FBI confirmou no sábado que o ex-Presidente Donald Trump foi alvo de uma "tentativa de assassinato" durante um comício em Butler, estado da Pensilvânia. O atirador foi identificado como Thomas Matthew Crooks, um homem branco de 20 anos, de Bethel Park, também na Pensilvânia.
"Esta noite [sábado], testemunhámos aquilo a que chamamos uma tentativa de homicídio contra o nosso antigo Presidente Donald Trump", disse o responsável do FBI em Pittsburg, Kevin Rojek, em conferência de imprensa.
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