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Agente da polícia moçambicana morta a tiro em Maputo

Comandante distrital de Marracune foi alvejada no interior de uma viatura ao longo da Estrada Circular.

24 de outubro de 2025 às 00:20

Uma comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM) foi morta a tiro ao princípio da noite desta quinta-feira em Maputo, confirmou à Lusa fonte da corporação, decorrendo investigações para esclarecer o crime.

A comandante distrital de Marracune, na província de Maputo, sul do país, segundo fonte da corporação, foi alvejada no interior de uma viatura ao longo da Estrada Circular, no município da Matola, província de Maputo, com a polícia agora a investigar o crime.

A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), partido com assento parlamentar, criticou a morte de polícias, numa mensagem divulgada pouco tempo depois de conhecido este crime.

"Num Estado falhado, a insegurança não escolhe farda! Quando até os que deveriam garantir a ordem estão vulneráveis, o cidadão comum caminha sozinho, sem amparo, entre o medo e a incerteza", lê-se na mensagem da Renamo.

Este foi o sexto evento violento do género na Matola, município nos arredores da capital, desde junho, e nos quais estiveram envolvidos agentes da polícia moçambicana.

O último caso aconteceu na manhã de 01 de outubro, em que a polícia moçambicana confirmou que um agente do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) foi visado e ferido no tiroteio que provocou a morte de duas pessoas, atingidas por balas perdidas, na Matola, arredores de Maputo.

Outro caso aconteceu na manhã de 09 de setembro, com um sargento principal alvejado mortalmente quando se encontrava no interior da sua viatura, numa zona denominada Mangueiras, área de jurisdição da sétima esquadra da polícia, no bairro T3, na província de Maputo.

Em 04 de julho, pelo menos quatro pessoas foram mortas numa troca de tiros com agentes da PRM durante uma operação para impedir um assalto a uma empresa de construção civil na Matola.

Em 02 de julho, a PRM confirmou o homicídio de dois agentes da corporação, com 54 tiros, na manhã desse dia, e ferimentos por bala de uma mulher de 78 anos, também na Matola, arredores da capital moçambicana.

O primeiro caso aconteceu também na Matola, na noite de 11 de junho, quando um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) da PRM foi morto com cerca de 50 tiros, no bairro Nkobe, por três homens até ao momento não identificados. 

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