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Agente que matou jovem negro deixa polícia

Protestos subiram de tom após grande júri decidir não acusar o agente pela morte do jovem negro Michael Brown.

30 de novembro de 2014 às 02:47

O agente da polícia que em agosto matou um jovem negro, em Ferguson, EUA, anunciou, este sábado, a sua renúncia ao trabalho nas forças de segurança. Numa carta, divulgada por um dos seus advogados, o agente de 28 anos justifica a demissão, com efeitos imediatos, com razões de segurança.

A decisão de um grande Júri de não avançar com acusação contra Darren Wilson, que a 9 de agosto matou a tiro Michael Brown, um negro de 18 anos que estava desarmado, desencadeou uma onda de protestos em Ferguson, no estado do Missouri, que se alargaram a todo o país.

"Esperava continuar o meu trabalho na polícia, mas a segurança de outros agentes e da comunidade revestem-se de grande importância para mim", sublinha na carta endereçada à polícia. Na semana passada, em entrevista à cadeia televisiva ABC, o agente lamentou o sucedido, mas afirmou estar de "consciência tranquila" e frisou que voltaria a atuar da mesma forma porque temeu pela sua própria vida.

Este sábado, ativistas de direitos civis iniciaram uma marcha de sete dias, de 193 quilómetros, intitulada "Jornada pela Justiça", que partiu do subúrbio de St. Louis rumo à capital do estado do Missouri, Jefferson City.

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