Polícia alemã registou 516 queixas de agressões.
Em entrevista ao jornal ‘Bild am Sonntag’, Maas admitiu uma ligação entre as agressões ocorridas em Colónia e os incidentes registados em outras cidades alemãs, como Hamburgo, Estugarda e Frankfurt, e ainda em Helsínquia, na Finlândia, e Zurique, na Suíça. "A minha suspeita é que esta data foi escolhida por ser esperado um grande número de pessoas [na rua]. Isso dá outra dimensão aos crimes", disse.
O diário alemão cita relatórios oficiais de polícia segundo os quais muitos migrantes do Norte de África usaram as redes sociais para encorajar os companheiros a juntarem-se a eles na praça, entre a estação ferroviária de Colónia e a catedral, onde foram registados centenas de abusos. Os números avançados ontem dão conta de 516 queixas naquela cidade alemã e 32 detidos, na sua maioria refugiados.
Apesar de exortar a que "não se culpe ninguém pela sua origem", o ministro adiantou que "a herança cultural nada justifica". "Para nós, homens e mulheres têm direitos iguais e todos os que residem aqui têm de aceitar isso", frisou.
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