País já vacinou mais de 1,7 milhões de pessoas.
A ministra da Saúde angolana disse esta terça-feira que o país quer aumentar as suas cifras de vacinados contra a covid-19, prevendo ter 31% de cobertura vacinal até ao final do mês de setembro.
Sílvia Lutucuta, que participou esta terça-feira na I Conferência sobre a "Gestão da Pandemia em África: O caso de Angola", promovida pela NC-Consultorius, disse que para a prevenção da pandemia, o país conta "com uma arma muito poderosa", que é a vacinação.
"Nós queremos aumentar as nossas cifras de vacinados e gostaríamos de ter 31% de cobertura vacinal até ao final do mês de setembro", disse.
Segundo a ministra, é muito grande o desafio para a aquisição de vacinas "e o país tudo está a fazer para ter vacinas em tempo útil e vacinar toda a população elegível".
"Vamos receber um grande carregamento de vacinas. Esta semana vamos receber um pouco mais de um milhão de doses de vacinas da Pfizer, uma quantidade acima da média do que estamos habituados e por esta razão convidamos todos os angolanos com idade igual ou superior a 18 anos a dirigirem-se aos postos de vacinação, porque a vacina é gratuita, segura e salva vidas", realçou a ministra em declarações à imprensa.
Por esta altura, o país tem em curso a implementação do seu plano de vacinação, que observa duas etapas, prevendo vacinar na primeira 20% da população e na segunda 29%, tendo já vacinado mais de 1,7 milhões de pessoas.
Angola conta atualmente com 60 postos de vacinação de alto rendimento em todo o território nacional, estando a trabalhar para em breve ter o certificado digital de vacinação.
"Já estamos a trabalhar neste sentido, porque é uma forma segura de garantir que as pessoas têm informação sobre o seu estado vacinal, sempre que for solicitado, por outro lado, a mobilidade depende muito da vacinação", salientou.
A titular da pasta da Saúde frisou que Angola ainda não perdeu nenhuma dose de vacina e tem recebido muitos elogios internacionais, em relação à campanha de vacinação, com destaque para a Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com Sílvia Lutucuta, o aparecimento de novas variantes do vírus constitui um grande desafio na gestão da covid-19 em Angola, sublinhando que as novas estirpes constituem atualmente 57% do total de casos registados no país.
A ministra disse que estão em circulação comunitária as estirpes inglesa e sul-africana, tendo sido diagnosticado apenas um caso da estirpe brasileira, além dos sete casos da estirpe indiana.
"Dizer que 57% dos casos que temos nos últimos tempos correspondem às novas variantes. Essas variantes são de preocupação, têm uma transmissibilidade muito rápida e afetam indivíduos de qualquer idade e também são a causa de luto e dor no nosso seio, em qualquer idade, com ou sem comorbilidades", disse a ministra.
Por sua vez, o oficial de emergência da OMS, Javier Aramburo, reiterou o compromisso da Organização das Nações Unidas para apoiar Angola em continuar a reforçar as iniciativas para o controlo das infeções, rastreio, tratamento e vacinação da população, felicitando o Ministério da Saúde "pelos êxitos que tem vindo a alcançar na resposta adequada à covid-19".
Angola registou até segunda-feira, um total de 46.076 casos positivos, 1.163 óbitos e 42.624 recuperações, estando ativos 2.289 casos.
A covid-19 provocou pelo menos 4.439.888 mortes em todo o mundo, entre mais de 212,4 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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