Primeiro-ministro deu uma entrevista ao Jornal de Angola a propósito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, em 2024, e dos 50 anos da independência de Angola, em 2025.
O primeiro-ministro, António Costa, considera que Portugal e Angola construíram uma relação muito especial, madura e até cúmplice, e assinala que as empresas portuguesas estiveram sempre presentes no mercado angolano mesmo em conjunturas económicas difíceis.
Estas posições foram defendidas pelo líder do executivo português em entrevista ao Jornal de Angola, que foi esta segunda-feira publicada.
António Costa chegou esta manhã a Luanda para uma visita oficial de dois dias, tendo sido recebido no aeroporto pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, e pelo governador da província de Luanda, Manuel Homem.
Na entrevista ao Jornal de Angola, a propósito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, em 2024, e dos 50 anos da independência de Angola, em 2025, o primeiro-ministro advogou que os dois eventos "são indissociáveis".
"Indissociáveis desde logo pelo impacto que a guerra de libertação angolana teve para o fim do regime fascista em Portugal, mas também pelo passo que o 25 de Abril representou para a independência de Angola. As prioridades do Movimento das Forças Armadas para o Portugal democrático dos nossos dias foram claras: Democratizar, Descolonizar e Desenvolver. Foi nessa base, nessa partilha comum da libertação de um regime opressor, que construímos entre Portugal e Angola uma relação muito especial, madura e até cúmplice, que perdura nos nossos dias e que queremos manter no futuro", sustentou.
Em relação a esta sua segunda visita oficial a Angola -- a primeira foi em setembro de 2018 -- António Costa referiu que ocorre num momento em que as relações bilaterais são excelentes".
"Essa circunstância obriga-nos a olhar para o futuro do relacionamento bilateral com uma ambição renovada e a conseguir fazer mais e melhor nos vários domínios de cooperação. A ausência de irritantes permite-nos estar plenamente focados no potencial que podemos atingir", declarou.
Entre os acordos bilaterais que hoje serão assinados, numa cerimónia que acontecerá depois de se reunir com o Presidente de Angola, João Lourenço, o líder do executivo português destacou dois: "o alargamento da linha de crédito Portugal-Angola, que passará dos atuais 1,5 mil milhões de euros para dois mil milhões de euros; e o novo Programa Estratégico de Cooperação para o quinquénio 2023-2027".
Esse novo programa estratégico de cooperação, segundo António Costa, "marcará os 45 anos da cooperação entre Portugal e Angola" a apresenta "um reforço de 43 por cento face ao programa anterior".
Na entrevista, o primeiro-ministro prometeu também contribuir para a diversificação da economia angolana.
"Angola tem levado a cabo uma agenda reformista e ambiciosa ao longo dos últimos anos, nomeadamente no que respeita aos objetivos de diversificação económica, reforma do Estado e combate à corrupção. Portugal mantém-se comprometido e disponível para apoiar as autoridades angolanas nestes esforços", disse.
Neste contexto, António Costa realçou que as empresas portuguesas "nunca deixaram Angola, mesmo nos momentos mais difíceis, e estão aptas para investir em novas áreas na economia angolana, como o agroalimentar, energias renováveis, economia azul, pescas, turismo e outras que Angola defina como prioritárias".
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