Líder do executivo português tem sustentado que as relações luso-angolanas estão "num momento muito alto".
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O primeiro-ministro português inicia esta segunda-feira uma visita oficial a Angola, durante a qual será assinado um novo programa de cooperação até 2027 e reforçada a linha de crédito empresarial para dois mil milhões de euros.
Logo no primeiro ponto do seu programa de dois dias de visita oficial, pelas 11h00 (a mesma hora do que em Lisboa), pouco depois de aterrar em Luanda, António Costa será recebido pelo Presidente de Angola, João Lourenço.
No plano político, o líder do executivo português tem sustentado que as relações luso-angolanas estão "num momento muito alto", enquanto o chefe de Estado de Angola afirmou em recente entrevista à Agência Lusa e ao jornal Expresso que a relações bilaterais "nunca estiveram tão bem quanto agora".
"Precisamos é de aumentar o investimento português em Angola e onde for possível", defendeu João Lourenço.
Ao fim da manhã, os governos de Lisboa e de Luanda assinam mais de uma dezena de acordos.
Deste conjunto de acordos, o Governo português destaca o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2023-2027, o reforço da linha de crédito Portugal-Angola de 1,5 para dois mil milhões de euros e o memorando de entendimento entre a administração dos portos de Sines e do Algarve e a Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande.
O PEC 2023-2027, segundo António Costa, representa "uma marca concreta do reforço da cooperação entre dois países amigos num momento muito alto das relações" luso-angolanas. E o reforço da linha de crédito empresarial, de 1,5 mil milhões de euros para dois mil milhões de euros, servirá para "responder à ambição do Presidente João Lourenço no sentido de Portugal contribuir para a diversificação da economia angolana".
Em Luanda, o líder do executivo português estará acompanhado pelos ministros das Finanças, Fernando Medina, dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, da Economia, António Costa Silva, da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Francisco André.
Em matéria económica, a parte portuguesa aposta em novas áreas de investimento e cooperação como a água e energia, engenharia e construção, agroindústria, turismo, indústria farmacêutica, educação ou têxtil.
Esta tarde, depois de almoçar com João Lourenço, o primeiro-ministro visita empresas na zona industrial de Viana e termina o dia numa receção com empresários presentes no mercado angolano.
De acordo com um comunicado do Gabinete de comunicação institucional e imprensa do Ministério das relações exteriores, Angola é o 9º principal cliente de Portugal, lugar que mantém desde 2019.
"Ao longo dos últimos anos, tem-se verificado uma tendência significativa no crescimento da parceria entre os países, com os valores dos fluxos de comércio bilateral a ultrapassarem os níveis anteriores à pandemia", refere o comunicado.
De acordo com a mesma fonte, "estima-se que mais de 1.200 empresas de capital português ou misto possuam atividade em Angola, em domínios tão diversos e importantes como a Construção Civil e Infra-estruturas, Agro-alimentar, Agro-industrial, Banca, Seguros, Metalomecânica, Tecnologias de Informação e Comunicação, Energia, Saúde e Transporte e Logística".
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