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António Guterres exige fim da "impunidade" após 168 trabalhadores da ONU mortos em 2024

"Mais de um em cada 50 funcionários da UNRWA em Gaza foi morto neste conflito atroz", recordou o secretário-geral da ONU.

05 de junho de 2025 às 16:14

O secretário-geral da ONU exigiu esta quinta-feira o fim da "impunidade" ao homenagear os 168 trabalhadores das Nações Unidas que morreram "ao serviço da paz" em 2024, um ano especialmente devastador em Gaza, onde 126 funcionários foram mortos.

Numa declaração à imprensa, em Nova Iorque, António Guterres indicou que dos 168 funcionários da ONU (militares, polícias ou civis) que morreram em 2024, a quase totalidade (125) estava ao serviço da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinianos (UNRWA) - amplamente atacada por Israel.

"Mais de um em cada 50 funcionários da UNRWA em Gaza foi morto neste conflito atroz. Este é o maior número de mortes de funcionários na história das Nações Unidas. Alguns foram mortos ao entregar ajuda humanitária; outros ao lado das suas famílias; outros enquanto protegiam os vulneráveis", recordou Guterres, sem mencionar diretamente Israel.

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