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António Guterres deixa aviso: “Uma mulher é assassinada no Mundo a cada 10 minutos"

Líderes apontam desigualdades e medidas insuficientes no Dia Internacional da Mulher. Violência doméstica é prioridade para Montenegro.

09 de março de 2025 às 01:30

“Uma mulher é assassinada no Mundo a cada 10 minutos pelo parceiro ou familiar”, “os corpos das mulheres tornaram-se em campos de batalha políticos” e “a este ritmo, erradicar a pobreza extrema entre mulheres e raparigas levaria 130 anos”. Estes foram os três avisos do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, num discurso por ocasião do Dia Internacional da Mulher, assinalado este sábado, lamentando que “as árduas conquistas das últimas décadas continuam frágeis e longe de serem suficientes”.

Em Portugal, o dia foi assinalado com manifestações para recordar os 50 anos do protesto que em 1975 levou o Movimento de Libertação das Mulheres às ruas de Lisboa. Sob o mote ‘Pão e Cravos’, milhares de pessoas marcharam em Aveiro, Barcelos, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Faial, Guimarães, Lisboa, Porto, Vinhais e Viseu.

Marcelo Rebelo de Sousa destacou que “persistem ainda realidades por cumprir no caminho da igualdade: a igualdade salarial, a representação em cargos de liderança, a proteção em situações de violência física e psicológica ou mesmo o acesso à educação”. Já Luís Montenegro destacou as conquistas do “direito de voto e do acesso a profissões antes vedadas”, mas assinalou que “a violência contra as mulheres continua a ser uma das mais graves violações dos direitos humanos” e que este combate “é uma das prioridades máximas do Governo”.

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