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Apoio a Guaidó trava GOE na Venezuela

Militares de Maduro disseram a polícias portugueses que os consideravam invasores.

08 de fevereiro de 2019 às 01:30

As autoridades venezuelanas impediram a entrada dos oito agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP no território daquele país, escudando-se no facto de o governo português se ter alinhado com a União Europeia, reconhecendo Juan Guaidó como o presidente legítimo da Venezuela.

Mal o ‘Falcon’ da Força Aérea portuguesa aterrou, no domingo, num aeródromo situado nos arredores de Caracas (capital do país), militares locais intervieram.

Numa primeira abordagem, soube o CM, disseram que a presença dos polícias de elite portugueses era considerada uma invasão em território venezuelano.

Encetaram-se então negociações entre os ministérios dos Negócios Estrangeiros dos dois países, com Portugal a ser representado pelo embaixador em Caracas.

Horas depois, no entanto, o acordo revelou-se impossível. Foi dito ao embaixador português, e aos responsáveis da missão do GOE, que a presença da polícia lusa em território do país de Nicolás Maduro não era bem-vinda.

O governo português, ao alinhar-se com Juan Guaidó, tornou- -se indesejável em solo venezuelano. Por isso, cerca de doze horas após o ‘Falcon’ português ter aterrado, levantou voo para Portugal.

Os mesmos oito agentes do GOE continuam de prevenção, prontos para voltar à Venezuela.

União Europeia procura solução negociada

O objetivo é preparar presidenciais em que todos os candidatos concorram em condições iguais. O processo demorará um máximo de três meses, garantiu Federica Mogherini, chefe da diplomacia da UE. 

Ativista lusa faz apelo a Guterres

"O senhor Guterres, quando dorme à noite, não tem pesadelos? Não se lembra dos mortos na Venezuela?", pergunta.

PORMENOR

Militares sem sanções

Os EUA prometeram levantar as sanções económicas contra os comandantes militares venezuelanos se estes deixarem de apoiar o presidente Nicolás Maduro e se colocarem ao lado de Juan Guaidó. Recorde-se que este já tinha oferecido uma amnistia aos militares que ajudem a derrubar Maduro.

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