O incidente, que provocou o susto na comunidade escolar mas não feriu alunos, aconteceu ao final da tarde de quinta-feira.
Uma árvore que era usada como sala de aulas numa escola primária da província de Maputo, um cenário habitual em Moçambique, desabou, mas sem ferir alunos, disse este domingo à Lusa o diretor da instituição.
"Não houve ferimento nenhum, apenas a árvore caiu porque já era muito antiga. Caiu, mas a sorte é que era no final do turno e não apanhou nenhum aluno", disse Fernando Matola, diretor da Escola Primária Completa de Boquisso, localizada no município da Matola, arredores de Maputo.
O incidente, que provocou o susto na comunidade escolar, aconteceu ao final da tarde de quinta-feira.
Segundo o diretor daquela unidade escolar, com pouco mais de 7.000 alunos, 31 turmas assistem aulas ao ar livre, pois a escola dispõe apenas de 16 salas de aulas, das quais quase metade foram construídas numa requalificação recente.
Em maio, o município da Matola anunciou que estava para breve o arranque da construção de pelo menos 15 novas salas, para mitigar o problema das salas ao ar livre, num cenário que acumula mais de 400 turmas escolares na situação de aulas ao relento.
"Continuamos a enfrentar desafios de turmas ao ar livre, contabilizamos um pouco mais de 400 turmas ao ar livre na Matola. É um desafio muito grande, por isso continuamos a mobilizar recursos para esta questão", disse na altura o presidente do município da Matola, Júlio Parruque.
O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, reconheceu em 13 de outubro, no âmbito da celebração do dia do professor, problemas na sobrelotação das salas de aula.
"Uma juventude ávida por aprender que enche as nossas escolas. No entanto, esta bênção demográfica esbarra na realidade de turmas que em tantos casos ultrapassa os 70 ou 80 alunos, quando o ideal seria não passar de 45 alunos", lamentou o chefe de Estado.
Para fazer face a este cenário, referiu que o Governo "tem investido na expansão e reabilitação da rede escolar" e que só nos últimos cinco anos foram construídas "mais de 6.500 novas salas de aulas".
"É um esforço notável, mas sabemos que ainda é suficiente, porque todos os dias nascem novas crianças. O nosso compromisso é prosseguir com a construção de, pelo menos, 1.500 novas salas de aulas por ano, priorizando as zonas mais críticas. Já fizemos o levantamento e temos os dados. Valorizar o professor não se esgota no pagamento do salário. Temos consciência disso", disse Chapo.
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