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Batalhão Azov mais perto da rendição na Azovstal de Mariupol

Resistentes ucranianos na cidade mártir admitem estar a cumprir ordens para salvar vidas.

16 de maio de 2022 às 21:31

Os militares ucranianos do batalhão Azov, encurralados na siderurgia Azovstal em Mariupol, no leste da Ucrânia, admitiram esta segunda-feira que a guarnição está a "cumprir ordens para salvar vidas". Esta revelação, noticiada pela agência Reuters, poderá indiciar que o cerco ao símbolo da resistência ucraniana em Mariupol pode estar perto do fim o que, na prática, quererá dizer rendição.

"A fim de salvar vidas, toda a guarnição está a implementar a decisão aprovada do Comando Militar Supremo [da Ucrânia] e espera o apoio do povo ucraniano", disse aos jornalistas um porta-voz do ‘Azov’.

Os combates na Azovstal, unidade fabril gigantesca da era soviética, simbolizou a resistência ucraniana à invasão russa e dura há quase três meses.

Praticamente todos os civis que tinham procurado abrigo na siderurgia foram evacuados no início deste mês para a cidade vizinha de Zaporizhzhya. A Ucrânia estima que dezenas de milhares de civis morreram em Mariupol na sequência dos constantes ataques das forças russas que destruíram a cidade costeira do mar de Azov. Antes da guerra, Mariupol era uma localidade com cerca de 400 mil habitantes. Os últimos combatentes da cidade resistiram durante semanas, muitos feridos, em bunkers localizados nas galerias subterrâneas da Azovstal, uma das maiores instalações metalúrgicas da Europa.

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