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"Blasfémia não é crime”: Macron defende adolescente ameaçada de morte por criticar o Islão

Jovem de 16 anos foi obrigada a mudar de escola.

14 de fevereiro de 2020 às 08:37

O presidente francês Emmanuel Macron saiu esta quinta-feira em defesa de Mila, uma adolescente de 16 anos que foi ameaçada de morte por criticar o Islão, afirmando que "a blasfémia não é crime".

"No meio deste debate, esquecemo-nos de que Mila é uma jovem que deve ser protegida na escola, no seu dia a dia", disse Macron, defendendo a decisão do governo de mudar a jovem de escola após as ameaças de que foi alvo. O caso, que está a dividir a França, começou em janeiro, quando Mila estava falar com os seus seguidores no Instagram. Após ter sido alvo de comentários sexuais por parte de um internauta muçulmano, a jovem respondeu que era homossexual e não lhe agradavam os negros e os árabes, levando o interlocutor a chamar-lhe "porca lésbica e prostituta".

Mila respondeu com um vídeo em que insultava o Islão e dizia que o Corão "só tem ódio". O vídeo tornou-se viral e a jovem foi ameaçada de violação e morte, num caso que relançou o debate sobre a intolerância e os limites da liberdade de expressão no país.n *com agências

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