Com 226 colaboradores angolanos, a fábrica, onde o cheiro no ar desperta para a época festiva, programa-se para responder à procura que tem vindo a aumentar de ano para ano.
1 / 6
O bolo-rei, originário da doçaria portuguesa, é já uma tradição em Angola, onde a iguaria ganha "um toque especial" por ser feito por angolanos, diz à Lusa o diretor do principal confecionador e distribuidor deste produto no país.
David Miranda, diretor da indústria de padaria e pastelaria do grupo United Investimentos, localizada no município de Viana, arredores de Luanda, refere que já há alguns anos disponibilizam para o mercado uma gama de Natal, composta por bolo-rei, bolo-rainha, bolo-rei escangalhado e bolo-rei de chocolate.
Com 226 colaboradores angolanos, a fábrica, onde o cheiro no ar desperta para a época festiva, programa-se para responder à procura que tem vindo a aumentar de ano para ano.
"Aqui em Angola já não há Natal sem bolo-rei, já há alguns anos, desde que estamos presentes no mercado", afirma David Miranda, lembrando que no ano passado chegaram perto dos 20 mil bolos em toda a gama de Natal consumida entre dezembro e janeiro, algo raro de se ver em pastelarias e supermercados ao longo do ano.
Para 2025, estão à espera de aumentar um pouco mais a oferta, chegando a quase 23 mil unidades, agora que estão presentes, comparativamente a 2024, em mais operadores a retalho.
O trabalho decorre 24 horas por dia o ano inteiro e quando chega dezembro "é só uma questão de organização e planeamento", para se produzirem as encomendas, feitas "sempre com quatro dias de antecedência", para dar margem de se programarem da melhor maneira.
A matéria-prima, para confecionarem os bolos é 90% local, com alguma necessidade apenas de importar as frutas cristalizadas e frutos secos, indisponíveis no mercado, mas para o resto o grupo já tem uma empresa que faz essa produção.
O processo é longo, mas dinâmico, passando pela preparação da massa, levedação, decoração, uma área onde impera o toque feminino pela sua sensibilidade, diz David Miranda, seguindo depois para o forno e, por último, para o empacotamento e etiquetagem.
Sem mãos a medir, os colaboradores, maioritariamente homens, circulam entre as várias áreas da fábrica para entregar esta iguaria - cujo nome surgiu em homenagem aos reis magos -, às redes de supermercados, em Luanda e nas províncias.
"No caso das províncias, não somos nós que fornecemos diretamente, mas oferecemos via alguns dos nossos clientes, entregamos nos centros de logística deles e eles fazem chegar às províncias, mas já estamos presentes em todo o mercado", regozija-se David Miranda.
Segundo o responsável, há uma imagem positiva da marca, pelos produtos sempre frescos.
A receita deste bolo, uma presença já habitual na mesa dos angolanos no Natal, "é exatamente a mesma coisa, é igual em todo o lado", diz, seja em Portugal, seja em Angola, destacando que há cerca de dois anos foi introduzida na gama de Natal, a novidade do bolo-rei de chocolate, que teve "uma aceitação muito grande", prevendo para este ano uma maior produção deste tipo de bolo.
"O único toque especial, é que é feito pelos nossos colaboradores, que têm a formação e que se dedicam todos os dias à produção desse produto", disse.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.