A edição de hoje
Presidente do Brasil substituiu o general Floriano Peixoto Neto por Jorge António de Oliveira Francisco.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que assumiu o cargo há menos de seis meses, anunciou a troca do seu quarto ministro nesse curto espaço de tempo.
Desta vez quem sai é o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, o general Floriano Peixoto Neto, mas, ao contrário dos três anteriores, não por ter desagradado ao presidente mas porque recebeu uma nova missão.
Floriano Peixoto, que ocupava aquele desde o final de fevereiro, foi nomeado por Bolsonaro como novo presidente da gigantesca empresa dos Correios, substituindo o também general Juarez Cunha, demitido pelo chefe de Estado publicamente e de forma considerada bastante inapropriada.
Na semana passada, durante um pequeno-almoço com jornalistas, Bolsonaro tinha avançado que ia demitir o general por este, na opinião do presidente, se comportar "como um sindicalista", ao invés de membro do governo, por ser contra a privatização da empresa que comandava.
Bolsonaro quer privatizar dezenas de empresas públicas, como os Correios e parte da própria Petrobrás, a jóia da Coroa brasileira, mas Juarez considerava isso um erro. Floriano Peixoto, por outro lado, já comandava na sua pasta o plano de privatizações e é favorável à concessão dos Correios à iniciativa privada.
Para o lugar de Floriano Peixoto Neto como ministro-chefe da Secretaria-geral da Presidência Bolsonaro anunciou esta sexta-feira um outro militar, o major da Polícia Militar Jorge António de Oliveira Francisco.
Antes de Floriano, Bolsonaro já tinha demitido o primeiro ministro da pasta, Gustavo Bebianno, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e, dias atrás, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, neste último caso por imposição de Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente brasileiro.
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