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‘Brexit’ põe em risco "fundos de pensões"

Britânicos votam dia 23 se querem ficar na União Europeia.

13 de junho de 2016 às 10:24

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, alertou este domingo para a possibilidade do financiamento do fundo de pensões e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nacionais ficar em risco caso o Reino Unido saia da União Europeia (UE). Em entrevista ao jornal ‘The Observer’, David Cameron citou peritos que apontam que em 2020 as finanças públicas do país teriam um ‘buraco negro’ de cerca de 50,6 mil milhões de euros, "o que poderá pôr em risco os fundos de pensões e do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

Os britânicos vão às urnas no dia 23 de junho responder sobre a permanência do Reino Unido na UE, com as sondagens a darem margens demasiado curtas para se definir uma tendência de voto. Um inquérito do ‘The Observer’, aponta para uma ligeira vantagem a favor da permanência, com 44%, contra 42% que apoia a saída, o chamado ‘Brexit’. Por seu lado, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, considerou que a saída da União Europeia seria "triste" e demoraria cerca de sete anos a ser efetivada.

Ao jornal alemão ‘Bild’, Tusk explicou que denunciar todos os laços contratuais do Reino Unido e a União Europeia demoraria pelo menos dois anos, aos quais seria necessário acrescentar ainda pelo menos mais cinco para que todos os outros 27 membros da UE assinem o acordo final.

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