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Autor de atentado em Barcelona é perigoso e pode estar armado

Novas imagens mostram homem a fugir por um mercado após ataque terrorista nas Ramblas.

21 de agosto de 2017 às 09:12

As autoridades espanholas já identificaram o suspeito do atentado de Barcelona que ainda está a monte como Younes Abouyaaquoub.

As buscas pelo marroquino de 22 anos foram, esta segunda-feira, alargadas a toda a Europa. 

Os Mossos d'Esquadra advertem que o homem é perigoso e poderá estar armado.

Segundo as autoridades espanholas, Abouyaaqoub tem "uma complexão física normal, aproximadamente 1,80 metros de altura, pele escura, cabelo curto, pode usar barba e pode ter trocado de camisola". 

O jornal El País teve acesso a imagens do jovem a abandonar as Ramblas após o atentado, imagens essas que mostram que o marroquino fugiu pelo Mercado de la Boquería.

Desconhece-se se Younes continua em solo espanhol ou já conseguiu fugir do país, razão pela qual está a ser procurado em diversos países europeus. 

Condutor esfaqueado acrescentado às vítimas do atentado

As autoridades já terminaram os trabalhos de identificação das 15 vítimas dos atentados na Catalunha, confirmando que a 15.ª vítima se trata de Pau Pérez: o jovem de 34 anos foi raptado e esfaqueado pelo terrorista quando este lhe roubou o carro para fugir do local do atentado.

Pérez conduzia o Ford Focus que terá sido roubado e utilizado por Younes Abouyaaqoub para abandonar a zona do ataque terrorista. Foi encontrado sem vida no banco de trás do carro, com sinais de esfaqueamento. 

Carrinha de imã de Ripoll foi encontrada

As forças de segurança espanholas encontraram hoje a carrinha do imã de Ripoll, Abdelbaki Es Satty, a 15 quilómetros de Alcanar, localidade onde se situa a casa que explodiu na véspera do atentado em Barcelona.

Fontes da luta antiterrorista disseram à agência noticiosa espanhola EFE que a carrinha foi encontrada na localidade costeira de Sant Carles de la Ràpita.

A localização da carinha reforça a tese de que o imã é uma das pessoas mortas na explosão na casa, que servia de base de operações da célula terrorista dos atentados na Catalunha, que causaram 15 mortos e mais de 100 feridos e foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

As autoridades esperam identificar os indivíduos que morreram na explosão através de amostras de ADN encontradas na casa.

As mesmas fontes explicaram que o imã se reunia com os membros da célula naquela carrinha, um dos locais que teria utilizado para os radicalizar.

A casa que explodiu serviria de base de operações da célula, que prepararia há cerca de seis meses um ou mais atentados na Catalunha. A polícia encontrou na vivenda em Alcanar, a 200 quilómetros a sudoeste de Barcelona, 120 botijas de gás.

Teria sido a explosão na quarta-feira a levar os terroristas a optarem pelo atropelamento em massa nas Ramblas na quinta-feira, a que se seguiu o incidente em Cambrils já na madrugada de sexta-feira.

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