Iniciativa pretende "providenciar aos (norte-)americanos energia barata e limpa, criar empregos bem pagos e investir em novas cadeias logísticas nos EUA".
A Casa Branca está a lançar uma parceria formal com 11 Estados da Costa Leste para incentivar a crescente indústria eólica marítima ('offshore'), uma componente chave do plano do presidente Joe Biden contra as alterações climáticas.
Biden e outros membros do seu governo vão reunir-se esta quinta-feira com governadores e sindicalistas na Casa Branca, para anunciarem compromissos para a expansão de segmentos da indústria 'offshore', incluindo instalações industriais, portos e formação e desenvolvimento profissional.
A parceria inclui os governadores, democratas e republicanos, dos Estados de Carolina do Norte, Connecticut, Delaware, Maine, Maryland, Massachusetts, New Hampshire, Nova Jérsia, Nova Iorque, Pensilvânia e Rhode Island.
Em falta está o governador da Virgínia, o republicano Glenn Youngkin, que decidiu retirar o Estado de uma iniciativa regional que pretende limitar as emissões de carbono, para combater as alterações climáticas.
Com esta iniciativa, envolvendo Estados e setor privado, a Casa Branca quer "providenciar aos (norte-)americanos energia barata e limpa, criar empregos bem pagos e investir milhares de milhões de dólares em novas cadeias logísticas nos EUA", incluindo a construção de turbinas e indústria naval, designadamente construção e serviços.
Biden já manifestou a intenção de conseguir 30 gigawatts (GW) de energia eólica 'offshore' até 2030, o que permite fornecer eletricidade a 10 milhões de habitações, manter 77 mil empregos e investimentos anuais do setor privado à altura de 12 mil milhões de dólares na eólica 'offshore'.
Esta fonte de energia é uma parcela decisiva no plano do presidente democrata para os EUA terem uma rede elétrica livre de carbono em 2035.
O governo de Biden já aprovou dois projetos eólicos em grande escala, o Vineyard Wind, no Massachusetts, e o South Fork Wind, frente a Nva Iorque e Rhode Island. Ambos estão em construção por trabalhadores sindicalizados.
O Departamento do Interior já começou a análise de outros 22 projetos, que, se avançarem, vão produzir 22 GW de energia limpa.
A dinamarquesa Orsted, que atua na energia eólica, assinou no mês passado um acordo laboral com uma estrutura sindical que representa, à escala nacional, três milhões de trabalhadores, para construir os parques eólicos com trabalhadores sindicalizados dos EUA. Atualmente, a Orsted tem seis projetos em cinco Estados.
O acordo à escala nacional assinado com os sindicatos da construção norte-americanos cobre os subcontratados nos projetos atuais e futuros e não tem qualquer data de fim.
Estabelece os termos e condições em que os sindicalizados vão construir os parques 'offshore', com objetivos definidos para assegurar a diversificação dos trabalhadores. No seu sítio na internet, a estrutura sindical particulariza os casos de mulheres, negros e ex-combatentes.
A formação também está contemplada no texto, desde logo porque a infraestrutura complexa a construir está avaliada em milhares de milhões de dólares.
A colaboração entre dirigentes federais e estaduais é anunciada depois de a Casa Branca ter anunciado que vai fazer leilões para sete parques eólicos 'offshore' até 2025, incluindo um já feito em maio na Carolina do Norte e outro, no início do ano, na costa nova-iorquina.
Na agenda, estão localizações no Golfo do Maine, no Atlântico Central e no Golfo do México, além de duas na outra costa, nos Estados da Califórnia e do Oregon.
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