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Comboios voltam a circular em Luanda depois de três dias suspensos devido a tumultos

Entre segunda e quarta-feira, Luanda foi palco de tumultos e pilhagens durante a paralisação convocada por taxistas, que resultaram em mais de 22 mortos e 197 feridos.

31 de julho de 2025 às 21:09

O Caminho-de-Ferro de Luanda, que retomou esta quinta-feira a circulação dos comboios, anunciou que registou prejuízos de 104,3 milhões de kwanzas (96 mil euros) nos três dias de paralisação forçada, devido a atos de vandalismo na capital angolana.

Em comunicado, a empresa sublinha que voltou à normalidade a circulação dos comboios em toda sua malha ferroviária.

Ao início da tarde desta quinta-feira, uma composição DMU de transporte de passageiros partiu da Estação do Bungo, com destino à estação de Viana, como ponto de partida da normalização da circulação feita esta quinta-feira, adianta.

"Como resultado dos três dias de paralisação, o prejuízo acumulado foi de 104.303.180,00 de Kwanzas, resultante da paralisação dos serviços e da vandalização de duas composições DMU", salienta.

Entre segunda e quarta-feira, Luanda foi palco de tumultos e pilhagens durante a paralisação convocada por taxistas, que resultaram em mais de 22 mortos e 197 feridos.

Nas redes sociais circularam vídeos da destruição de lojas, vandalização de bens e também imagens de cidadãos queimando cartazes com o retrato do Presidente, João Lourenço.

Em causa está a subida do preço dos combustíveis, no âmbito da retirada dos subsídios, levando ao aumento das tarifas dos transportes públicos, considerados elevados pelos cidadãos angolanos.

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