"Precisamos das ações construtivas da China para permitir a desnuclearização da Coreia", disse Presidente da Coreia do Sul.
O Presidente da Coreia do Sul afirmou esta segunda-feira, em Sydney, que não vai aderir ao boicote diplomático dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, destacando a necessidade de uma cooperação contínua com a China.
"Precisamos das ações construtivas da China para permitir a desnuclearização da República Popular Democrática da Coreia [nome oficial da Coreia do Norte], disse Moon Jae-in, que se encontra numa visita oficial de três dias à Austrália, durante a qual vai assinar uma série de acordos de cooperação tecnológica e militar.
Estes incluem a venda de armamento à Austrália, no valor de cerca de 636 milhões de euros.
Seul vai continuar a promover uma região livre e aberta no Pacífico, mas, ao mesmo tempo, ter em conta o papel da China na tentativa de trazer a paz à península coreana, indicou.
A Coreia do Sul quer manter boas relações com Pequim, sublinhou o chefe de Estado sul-coreano, acrescentando que não ter planos para aderir ao boicote diplomático dos Estados Unidos e da Austrália, ao qual se juntaram o Reino Unido e o Canadá.
Estes quatro países vão enviar atletas, mas não responsáveis, decisão criticada pela China, que advertiu já estes países que "vão pagar o preço por esta jogada errada".
O apelo ao boicote foi feito em defesa dos direitos humanos, nomeadamente da minoria uigure em Xinjiang e o declínio das liberdades em Hong Kong.
Entretanto, em Seul, o ministro das Finanças sul-coreano, Hong Nam-ki, anunciou que o país quer aderir ao Acordo global e progressivo de parceria transpacífica (CPTPP).
Numa reunião com membros do executivo, Hong indicou que o Governo quer reforçar a posição do país em termos de comércio e investimento, de acordo com a agência noticiosa sul-coreana Yonhap.
Até agora, Seul tinha dito estar "a estudar ativamente" a possibilidade de aderir ao CPTPP, um acordo que exige uma grande abertura dos mercados internos, uma questão sensível na Coreia do Sul, onde o setor agrícola se opõe fortemente à adesão, com o argumento de que os agricultores sul-coreanos vão ser prejudicados.
Hong afirmou que a Coreia do Sul está também a preparar-se para retomar as conversações sobre de acordos de comércio livre (ACL) com o México e o Conselho de Cooperação para os Estados Árabes do Golfo.
O CPTPP, com 11 países signatários (Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietname), é a versão renegociada do Acordo de Parceria Transpacífico (TPP), liderado pela administração norte-americana de Barack Obama e mais tarde desmantelado pelo ex-Presidente Donald Trump.
O anúncio da Coreia do Sul chega três meses depois de a China, e também Taiwan, terem iniciado os procedimentos para aderir ao CPTPP.
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