Impasse dura há mais de duas semanas, o que colocou centenas de milhares de funcionários públicos em licença não remunerada e sem salário garantido.
Os senadores democratas rejeitaram esta quinta-feira pela décima vez uma solução orçamental provisória que permitiria a reabertura dos serviços do governo federal insistindo na manutenção dos financiamentos do acesso a cuidados de saúde.
A votação realizada esta quinta-feira de manhã traduziu-se em 51 votos a favor e 45 contra, aquém dos 60 necessários.
O impasse dura há mais de duas semanas, o que colocou centenas de milhares de funcionários públicos em licença não remunerada e sem salário garantido, além de um Congresso essencialmente paralisado.
Os democratas garantem que não mudam de posição enquanto não tiverem garantias da manutenção dos créditos fiscais para os seguros de saúde.
Avisaram que milhões de pessoas que compraram os seus seguros de saúde vão ver aumentos significativos quando os prémios começarem a ser cobrados nas próximas semanas.
Com a data-limite de 01 de novembro no horizonte, em muitos Estados, os democratas pensam que os eleitores vão exigir que os republicanos entrem em negociações sérias.
"A crise do ACA [sigla em Inglês da Lei dos Cuidados de Saúde Acessíveis, aprovada durante a Presidência de Barack Obama] está iminente e os republicanos parecem dispostos a deixar os prémios subirem acentuadamente", disse o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, ao discursar nesta câmara do Congresso.
Neste momento, existem 24 milhões de pessoas que têm seguros de saúde financiados. Os democratas, e alguns republicanos, estão preocupados que muitas destas pessoas percam o acesso a estes cuidados se o seu custo subir de forma dramática.
Apesar de os c+editos fiscais não expirarem até 2026, as seguradoras de saúde vão enviar em breve comunicação sobre o aumento de preços. Na maior parte dos Estados, vão ser divulgados até 01 de novembro.
A senadora democrata Patty Murray, que integra o comité senatorial das Receitas, disse que tinha ouvido "famílias que estavam absolutamente em pânico por causa da duplicação do custo do seu seguro".
Alguns republicanos admitiram que o fim dos créditos fiscais pode ser um problema, mas não há consenso no seu campo partidário.
O líder dos republicanos no Senado, John Thune, tem insistido em que os democratas têm primeiro de votar para reabrir o governo e só depois se negoceia o dossier cuidados de saúde.
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