PAIGC procura maioria absoluta que ajude a evitar a tradicional instabilidade política e social.
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A questão está em saber se o PAIGC de Domingos Simões Pereira consegue ou não maioria absoluta nas eleições legislativas deste domingo na Guiné-Bissau. Se tal não acontecer, o mais certo é que, uma vez mais, a formação de governo não passe de uma formalidade e o País mergulhe na tradicional instabilidade política e social.
Campanha eleitoral encerra na Guiné-Bissau com esperança de estabilidade
A campanha, muito participada e a mais cara de sempre, decorreu sem incidentes, com exceção de uma manifestação de jovens, junto ao hotel em que se encontrava ontem o PM Aristides Gomes, em Gabu, e da qual resultaram dez feridos ligeiros.
Justiça, Educação e Saúde são as palavras que mais se ouvem aos candidatos. Isto porque, quase cinquenta anos após a independência, tudo continua por fazer. As estradas são poucas e más, não há redes de água e saneamento, e a energia elétrica não chega a quase metade da população. Mas o primeiro passo, dizem os candidatos, tem de ser "o combate à corrupção".
"Temos de reformar o Estado e promover um claro combate à corrupção. O povo clama por justiça e eu considero que estas eleições podem significar um importante virar de página", disse ao CM Domingos Simões Pereira, candidato do PAIGC.
Já Braima Camará, o candidato do MADEM G-15, partido criado há oito meses por dissidentes do PAIGC, assegura que a sua força política "será a maior surpresa destas eleições", prometendo "contribuir para que o país encontre, finalmente, o caminho da estabilidade política e, a partir daí, o tão almejado desenvolvimento económico e social".
Nestas eleições é necessário ter também em conta o PSR, de Alberto Nambeia, que tem forte implantação no interior do País e que é apontado por muitos como segunda maior força política do País.
PORMENORES
761 mil eleitores
Mais de 761 mil eleitores estão registados para escolher os 102 novos deputados da Assembleia Nacional Popular de entre os candidatos apresentados por 21 partidos políticos.
Três meses de atraso
As eleições foram inicialmente marcadas para 18 de novembro do ano passado, mas tiveram de ser adiadas por falta de meios.
2143 votam em Portugal
Problemas no processo de recenseamento fizeram com que apenas 2143 eleitores guineenses se tenham registado para votar em Portugal.
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