Volume de exportação de eletricidade produzida no país cresceu num ano de 1.730 GigaWatts-hora (GWh) para 1.891 GWh.
A eletricidade exportada por Moçambique para os países vizinhos cresceu 9% em 2023, face a 2022, para um novo máximo, segundo o relatório e contas da estatal EDM, que sublinha a afirmação do país como polo regional.
De acordo com dados do relatório e contas da Eletricidade de Moçambique (EDM), o volume de exportação de eletricidade produzida no país cresceu num ano de 1.730 GigaWatts-hora (GWh) para 1.891 GWh, representando mais de 30% da produção total.
"O nosso desempenho na região da África austral é bastante animador", refere o presidente do conselho de administrador, Marcelino Gildo Alberto, na mensagem que consta do relatório e contas de 2023 da EDM.
"Gradualmente, estamos a consolidar o objetivo de tornar Moçambique o polo regional de energia. Além da alta do volume de exportação, em 2023, aumentamos as vendas de energia ao Botsuana e concluímos, com sucesso, o processo de cobrança da dívida à ZESCO, nossa congénere da Zâmbia, no valor de 22 milhões de dólares [20,2 milhões de euros]", lê-se na mesma mensagem.
A Lusa noticiou anteriormente que a EDM registou lucros em 2023, pelo terceiro ano consecutivo, mas que caíram 7,5% face a 2022, para 4.820 milhões de meticais (70,3 milhões de euros).
De acordo com dados do relatório e contas divulgado pela EDM, o volume de negócios da empresa cresceu 14% em 2023, para 53.170 milhões de meticais (775,6 milhões de euros).
A EDM anunciou em abril que vai aumentar o fornecimento de eletricidade à congénere ZESCO, da Zâmbia, de 50 para 90 MegaWatts (MW), conforme adenda ao contrato inicial.
"Não só pretendemos transacionar mais volumes de energia elétrica, mas também estabelecer parcerias no setor, bem como gerar confiança necessária para melhorar as trocas comerciais", afirmou o presidente do conselho de administração da EDM, Marcelino Gildo Alberto, citado num comunicado da elétrica moçambicana.
Acrescentou que a EDM "está em prontidão para suprir o défice de energia elétrica que a Zâmbia vive neste momento", devido à estiagem que afeta as suas barragens hidroelétricas e a capacidade de geração de energia.
De acordo com a elétrica moçambicana, foi assinada em Lusaca, naquela altura, uma adenda ao contrato com a ZESCO, celebrado há um ano em Luanda, para compra e venda de energia elétrica ao país vizinho, passando dos 50 MW acordados inicialmente para 90 MW "firmes" e "válidos para as horas do vazio".
Marcelino Gildo Alberto referiu que "a médio prazo deverá ser executada a Linha de Interligação" de 400kV, entre Moçambique e a Zâmbia, infraestrutura que integra a "lista dos projetos e prioritários para aprimorar as trocas comerciais diretas de energia em grandes volumes entre os dois países", bem como para o mercado da SAPP (Southem African Power Pool).
A EDM acrescenta que esta interligação entre Moçambique e a Zâmbia vai permitir a troca "rápida" de cerca 2.000MW de energia elétrica para o mercado regional, a partir de 2030, beneficiando nomeadamente a Zâmbia, "onde a procura por energia elétrica está a aumentar de forma exponencial, especialmente no setor mineiro".
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