Presidente norte-americano afirmou esta quarta-feira que "esperava" que o Presidente russo, Vladimir Putin, aceitasse a proposta de cessar-fogo na Ucrânia.
O enviado especial do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, Steve Witkoff, "deslocar-se-á a Moscovo esta semana" para discutir o acordo de cessar-fogo, afirmou esta quarta-feira a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
"Exortamos a Rússia para que aceite o projeto de cessar-fogo de 30 dias negociado pelos norte-americanos com os ucranianos", acrescentou a porta-voz.
A porta-voz norte-americana adiantou ainda que o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Mike Walz, manteve esta quarta-feira conversações com o seu homólogo russo.
O Presidente norte-americano afirmou esta quarta-feira que "esperava" que o Presidente russo, Vladimir Putin, aceitasse a proposta de cessar-fogo na Ucrânia, mas manteve-se evasivo quanto à pressão que poderia exercer sobre o seu homólogo russo.
"Há coisas a fazer que não seriam agradáveis. Financeiramente, posso fazer coisas que seriam muito más para a Rússia. Não quero fazer isso porque quero a paz", salientou Donald Trump.
Na terça-feira, o republicano indicou que iria falar diretamente com o Presidente russo, provavelmente esta semana.
Steve Witkoff, que também desempenha um papel fundamental nas negociações sobre o Médio Oriente, já se tinha reunido com Vladimir Putin em fevereiro, quando negociou a libertação de um cidadão norte-americano detido na Rússia desde 2021, Marc Fogel.
A Ucrânia aceitou na terça-feira uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia, ao mesmo tempo que Washington concorda levantar a suspensão da ajuda militar a Kiev, segundo uma declaração conjunta.
A declaração conjunta destacou a importância de tomar, durante o cessar-fogo proposto, medidas humanitárias como "a troca de prisioneiros de guerra, a libertação de civis detidos e o regresso de crianças ucranianas transferidas à força" para territórios sob controlo russo ou para a Federação Russa.
A guerra em curso foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, para, segundo o Presidente russo, Vladimir Putin, "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
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