Construção civil e obras públicas e banca são outros setores onde empresas espanholas e portuguesas operam juntas no país africano.
O embaixador espanhol em Luanda afirmou este domingo que Espanha vai assinar com Angola quatro protocolos incluindo um na área do transporte aéreo durante a visita do primeiro ministro Pedro Sánchez ao país africano esta semana.
Em entrevista à Lusa, o diplomata espanhol adiantou que deverão ser assinados acordos na área do transporte aéreo, agricultura, pescas e indústria, destacando entre estes o relativo à aviação.
"É importante para facilitar a chegada de companhias aéreas espanholas a Angola ou de companhias aéreas angolanas viajarem para Espanha, esta é a ideia deste acordo", avançou.
A Ibéria voou para Angola até 2016, mas carecia de um instrumento de segurança jurídica para dar "mais sustento legal", o que irá acontecer com o novo acordo, que abre a possibilidade de regresso desses voos, segundo o embaixador, que se escusou a fazer previsões sobre datas, face à situação pandémica mundial
Espanha, que é também "muito forte nas pescas" e possui vários navios a pescarem em águas angolanos quer reforçar também a presença neste setor, bem como no setor agrícola e nas atividades industriais, adiantou Ruigómez.
Sobre a visita de Pedro Sánchez destacou que o objetivo fundamental e prioritário é a atração das empresas espanholas para Angola e o reforço da relação económica e empresarial entre os dois países.
"O objetivo é facilitar os contactos dos espanhóis em Angola e enviar uma mensagem muito clara aos investidores espanhóis e empresas espanholas em geral, de que Angola é um país aberto ao investimento e que conta com o apoio das autoridades angolanas", disse à Lusa.
Destacou ainda a importância da proximidade das relações pessoais entre os dois chefes de estado para que as empresas espanholas se sintam mais confortáveis para atuar em Angola ou vice-versa.
Espanha conta atualmente com mais de 60 empresas a operar em Angola em setores tão distintos como a energia, banca, construção e agricultura e Manuel Ruigómez apontou igualmente o interesse pelo turismo.
Está também em curso "um grande investimento" no centro do país, na província do Bié, onde esta a ser concluída uma universidade para 12 mil alunos com valências na área da saúde, engenharias, direito e ciências humanas, adiantou o diploma, explicando que o novo 'campus' que espera inaugurar em junho, vem preencher uma lacuna atualmente existente na formação universitária naquela região.
O embaixador castelhano abordou também o bom entendimento ibérico a nível empresarial e que já se traduziu na criação de vários consórcios.
"Há interesse entrecruzados entre empresas portuguesas e espanholas aqui (em Angola) e há que sublinhar o bom entendimento que existe", afirmou.
Entre as parcerias luso-espanholas, destacou a cooperação no mapeamento do setor sul do plano geológico de Angola (PLANAGEO), para identificar com precisão os recursos minerais, uma colaboração que deve ser reforçada com a participação num novo concurso.
Construção civil e obras públicas e banca são outros setores onde empresas espanholas e portuguesas operam juntas no país africano.
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