Chegada desses novos 5,5 milhões de doses, São Paulo passará a ter até final desta semana de Natal 8,8 milhões de doses da vacina Coronavac.
São Paulo, o único dos 27 estados do Brasil que já possui uma vacina contra a Covid-19, vai receber na próxima quinta-feira, 24 de Dezembro, véspera do Natal, mais cinco milhões e meio de doses da Coronavac, o imunizante que está a ser desenvolvido pelo laboratório Sinovac, da China, em parceria com o Instituto Butantan, da capital paulista. O anúncio dessa nova remessa foi feito na tarde desta segunda-feira pelo governador de São Paulo, João Doria.
Com a chegada desses novos 5,5 milhões de doses, São Paulo passará a ter até final desta semana de Natal 8,8 milhões de doses da Coronavac. Desde o início de Dezembro já tinham chegado duas remessas da China e, além disso, o próprio Butantan fabricou mais um milhão de doses enviados pelo Sinovac.
Doria avançou ainda que até final do ano, ou seja, ainda na semana que vem, vão chegar mais duas remessas de vacina chinesa a São Paulo. No dia 28 chegará um carregamento com 400 mil doses, e dois dias depois, 30, chegará outro, com 1,6 milhão de doses.
Com isso, São Paulo começará 2021 possuindo 10,8 milhões de doses da Coronavac prontas a serem usadas na imunização da população prioritária, profissionais da saúde e idosos com mais de 70 anos ou com doenças pré-existentes. Além dessas remessas, outras devem chegar ao longo do mês de Janeiro, perfazendo, segundo o executivo paulista, 46 milhões de doses provenientes da China, enquanto o governo central, que deveria coordenar a vacinação em todo o país, até agora não adquiriu uma dose sequer.
Paralelamente, o Instituto Butantan estima produzir até um milhão de doses da vacina por dia com insumos recebidos da China, e abastecer outras regiões do Brasil com o imunizante, se este, claro, for aprovado pela Anvisa, a agência reguladora brasileira. O governo de São Paulo vai apresentar dia 23, quarta-feira, o pedido formal para uso da Coronavac, e espera que a Anvisa o certifique e que a vacinação possa ser iniciada em 25 de Janeiro.
A Coronavac tem sido fortemente atacada pelo presidente Jair Bolsonaro, que não quer que ela seja aprovada pela Anvisa, um órgão do governo central, por a vacina ser desenvolvida na China, país que ele frequentemente ataca, e por o Instituto Butantan ser controlado por Doria, seu opositor e provável adversário nas presidenciais de 2022. Mas o Supremo Tribunal Federal, em resposta às ofensivas de Bolsonaro contra a vacinação, autorizou estados e cidades a iniciarem a vacinação com a vacina que quiserem ou conseguirem mesmo sem aprovação da Anvisa, desde que o imunizante tenha sido já certificado por um órgão regulador estrangeiro internacionalmente reconhecido.
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