Washington tinha já imposto uma primeira série de sanções contra o general Hlaing e outros oficiais a 11 de fevereiro.
Os Estados Unidos anunciaram esta sexta-feira novas sanções contra dirigentes da Junta Militar birmanesa e a várias empresas associadas ao regime pela "repressão à democracia e pela campanha brutal de violência" contra a população.
Num comunicado do Departamento do Tesouro norte-americano refere-se que, entre os sancionados figuram Saw Daniel, Banyar Aung Moe e Aye Nu Sein, membros do Conselho Administrativo do Estado (SAC, na sigla em inglês), como se autointitula a Junta Militar, "o órgão criado a 2 de fevereiro para apoiar o derrube ilegal do governo civil eleito democraticamente".
Na lista figuram também quatro ministros - Chit Naing (Informação), Aung Naing Oo (Investimentos e Relações Económicas com o Estrangeiros), Myint Kyaing (Trabalho, Imigração e População) e Thet Thet Khine (Segurança Social).
Por outro lado, 15 próximos de altos responsáveis da Junta Militar, entre eles a mulher do líder do órgão, Min Aung Hlaing, também são visados pelas sanções.
Washington tinha já imposto uma primeira série de sanções contra o general Hlaing e outros oficiais a 11 de fevereiro, a que se seguiram outras, depois, em abril e em meados de maio.
As sanções envolvem o congelamento de ativos e a proibição de acesso ao sistema financeiro dos Estados Unidos.
O Departamento do Tesouro norte-americano também anunciou sanções contra empresas de comunicação por satélite e de produção de cobre, "que dão apoio" financeiro à Junta Militar.
A administração de Joe Biden já suspendeu o acordo comercial que mantinha com Myanmar (antiga Birmânia) e sancionado empresas públicas birmanesas que controlam as exportações de madeira e de pérolas.
Desde que o exército tomou o poder, a 1 de fevereiro passado, e depôs o governo eleito de Aung San Suu Kyi, as forças de segurança reprimiram de forma sangrenta o movimento de protesto contra o regime militar.
Mais de 880 civis foram mortos e quase 6.500 presos, de acordo com uma organização não-governamental local.
Quarta-feira, as autoridades libertaram mais de 2.000 opositores ao golpe que estavam detidos em várias prisões em todo o país, incluindo jornalistas presos por criticar a sangrenta repressão da Junta Militar.
Terça-feira, Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliária desde o golpe, compareceu a um tribunal militar liderado pela junta.
A vencedora do Prémio Nobel da Paz em 1991, julgada em particular por sedição, pode ser condenada a mais de dez anos de prisão se for considerada culpada.
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