Cerimónias a horas diferentes para os parentes dos passageiros e dos tripulantes.
Houve separação absoluta entre os familiares dos passageiros e dos tripulantes do A320 da Germanwings na romagem de dor, esta quinta-feira à tarde, aos locais próximos de onde o avião se despenhou nos Alpes franceses. Dois voos de Barcelona e Düsseldorf levaram mais de 300 familiares das vítimas para Marselha, mas a partir daí houve itinerários diferentes. A maioria, familiares dos passageiros, dirigiu-se diretamente para Le Vernet, onde decorreu cerimónia de sufrágio. Os parentes dos tripulantes, nomeadamente os pais do copiloto Andreas Lubitz, foram levados para Seyne-les-Alpes.
A separação dos grupos constituiu uma das medidas de apaziguamento da dor. À chegada a Le Vernet, alguns familiares romperam em lágrimas convulsivas, mas foram logo rodeados por equipas de psicólogos. À sua espera estavam ainda autoridades locais e cônsules dos países com vítimas na tragédia aérea. O sufrágio decorreu ao ar livre, diante das montanhas onde o A320 se despenhou e onde mais de 500 polícias e uma centena de sapadores bombeiros procuram recolher os restos mortais.
Frente às famílias, socorristas seguravam na horizontal as bandeiras dos países das vítimas, sobretudo alemães e espanhóis.
Os familiares dos passageiros viajaram depois para Seyne-les- -Alpes, enquanto os parentes dos tripulantes faziam o percurso inverso para cerimónia de sufrágio semelhante.
Além dos procedimentos de identificação das vítimas, que durarão muitas semanas, a polícia de Seyne-les-Alpes ouviu ontem os pais do copiloto que provocou a queda do avião.
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