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FORCA PARA QUÍMICO DA VERDADE SUPREMA

Masami Tsuchiya, chefe do laboratório químico da seita japonesa Verdade Suprema, responsável pelo atentado com gás sarin no Metro de Tóquio, em 1995, foi ontem condenado à morte por enforcamento. O veredicto do líder do culto, Shoko Asahara, será conhecido a 27 de Fevereiro.

31 de janeiro de 2004 às 00:00

Após mais de oito anos de julgamento, o químico, de 39 anos, é o décimo primeiro membro da seita a ser condenado à pena capital. Alegou a sua inocência durante todo o processo e deverá apresentar recurso, tal como o fizeram os outros dez companheiros.

Para o Ministério Público, Tsuchiya foi a segunda figura mais importante por detrás do atentado no Metro na capital japonesa, logo a seguir a Shoko Asahara. O gás sarin utilizado no ataque causou a morte a 12 pessoas e ferimentos em mais cinco mil.

O juiz Satoru Hattori, que presidiu a este caso, deu igualmente como provado o envolvimento de Tsuchiya no atentado ocorrido na cidade de Matsumoto, em 1994, o qual matou sete pessoas e feriu outras 144.

Os japoneses aguardam com expectativa a sentença do líder do culto, que será pronunciada em finais de Fevereiro, após sete anos de julgamento.

Refira-se que a seita é acusada da morte de 27 indivíduos bem como de conspirar para derrubar o governo vigente.

Hoje a seita perdura sob outra designação (Aleph), mas os seguidores dizem ter renunciado às práticas terroristas. As autoridades nipónicas mantêm uma vigilância apertada sob as actividades da seita, caracterizada outrora, pelas suas concepções apocalípticas.

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