Três ataques em três dias consecutivos obrigam governo a aumentar a vigilância.
Forças militares foram chamadas para reforçar a vigilância durante a época do Natal em França depois de três ataques violentos em três dias consecutivos terem causado um morto e cerca de 30 feridos. Face ao receio de novos ataques de radicais islâmicos, o primeiro-ministro Manuel Valls mobilizou 780 soldados para patrulhas de segurança, sendo que 300 vão vigiar zonas de grande afluência de público em Paris, como os Campos Elísios e grandes áreas comerciais.
A decisão foi tomada depois de, na segunda-feira (ver caixa), um condutor ter atropelado deliberadamente uma dezenas de pessoas num mercado em Nantes, à semelhança do sucedido na véspera em Dijon e dois dias após um ataque numa esquadra em Joué-Lès-Tours.
Após reunião de emergência do Executivo, Valls pediu à população para não ceder ao pânico: "Nunca experimentámos tamanhos riscos devido ao terrorismo, mas a melhor resposta é continuar a viver pacificamente com a necessária vigilância."
Apesar de testemunhas garantirem que nos três ataques os autores gritaram "Alá é grande", o governo descarta "ligação imediata" entre eles. Valls assegurou que os casos estão a ser investigados e apelou à "vigilância" e à "unidade". "Compreendo as preocupações, que são fortes e legítimas, mas procuramos perceber o que se passou", afirmou.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.