Juiza Carolina Moura Lebbos decretou proibição.
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Um grupo de governadores de dez estados do Brasil e de seis senadores foi impedido de visitar o ex-presidente Lula da Silva na cadeia de Curitiba, onde se encontra desde sábado passado a cumprir pena de 12 anos e um mês por corrupção.
Eles já estavam na sede da Polícia Federal de Curitiba, onde Lula está preso, quando foram informados da proibição.
Foi a juíza Carolina Moura Lebbos, responsável por supervisionar o cumprimento da pena de Lula, quem decretou a proibição da visita, solicitada pelo senador Roberto Requião.
Os governadores e senadores começaram a chegar a Curitiba, capital do estado do Paraná, de que Requião já foi governador, ainda na segunda-feira, e pretendiam visitar Lula no final da tarde de terça.
Após a recusa da magistrada em permitir a visita fora do dia normal de visitas, que é quarta-feira, o grupo resolveu permanecer mais um dia na cidade. Mas ontem, dia normal de visitas, a Polícia Federal proibiu a visita ao antigo chefe de Estado, inclusive pela família, alegando razões de segurança não específícas.
Assim, todos os outros presos na carceragem da corporação em Curitiba puderam receber familiares e amigos mais próximos, excepto Lula, que está num andar diferente daquele onde ficam as outras celas, para não ter contacto com os demais reclusos, alguns dos quais contribuíram para a sua condenação com denúncias.
Segundo a Polícia Federal, ia ser analisada a possibilidade de Lula receber visitas esta quinta-feira, mas apenas de um número restrito de familiares, ficando mais uma vez de fora os políticos aliados do ex-presidente que querem expressar-lhe solidariedade.
Desde que Lula teve ordem de prisão e se entregou, dois dias depois, à polícia, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores e uma das pessoas impedidas de visitarem Lula, tentou negociar com o governo e a Polícia Federal a flexibilização da visita ao ex-presidente.
Gleisi argumentou com o facto de Lula ser um ex-presidente da República e um líder popular no Brasil e no mundo, que muitas personalidades, incluindo internacionais, já manifestaram desejo de visitar na cadeia e expressar-lhe apoio num momento tão difícil.
Mas, quando a proposta já parecia ter até a simpatia e anuência do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que tutela a Polícia Federal, o juiz Sérgio Moro, que condenou Lula e tem mostrado extremo rigor com ele, interferiu.
Em despacho, Moro, referindo-se a Lula sempre como "condenado", proibiu terminantemente qualquer privilégio ao antigo presidente em relação aos outros presos na sede da PF, e a juíza responsável pela supervisão da pena manteve esse entendimento.
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