Voo da Madeira com destino a Kiev aterrou na Moldávia, porque o proprietário do avião recusou sobrevoar a Ucrânia.
O Governo ucraniano assumiu este domingo que o espaço aéreo do país permanece aberto, depois de um voo com destino a Kiev ter aterrado na Moldávia, porque o proprietário do avião recusou sobrevoar a Ucrânia, devido a ameaça russa.
"O espaço aéreo sobre a Ucrânia permanece aberto. O estado está a trabalhar para prevenir riscos para os transportes aéreos", afirma o Ministério das Infraestruturas da Ucrânia numa mensagem publicada na sua página oficial da rede social Facebook.
O ministério realça que "a informação sobre o encerramento do espaço aéreo da Ucrânia não é verdadeira" já que "o encerramento do espaço aéreo é um direito soberano da Ucrânia e não foi tomada nenhuma decisão".
A companhia aérea ucraniana SkyUp disse hoje que um voo com origem na Madeira e destino a Kiev, teve de aterrar em Chisinau, capital da Moldávia, porque a empresa irlandesa, proprietária do avião, anunciou a proibição de sobrevoar o espaço aéreo da Ucrânia.
Segundo um comunicado da SkyUp, na sua página oficial da internet, "o proprietário [do avião], residente na Irlanda, informou a companhia aérea sobre a proibição imediata da entrada da aeronave UR-SQO no espaço aéreo da Ucrânia".
De acordo com a comunicação social ucraniana, algumas das mais importantes seguradoras internacionais deixaram de cobrir as companhias aéreas que sobrevoam a Ucrânia a partir de segunda-feira, devido à ameaça de um ataque russo.
O mesmo portal escreve, no sábado, que as maiores seguradoras britânicas, que por sua vez reasseguram outras seguradoras, enviaram uma carta oficial a todos os arrendadores de aeronaves para os avisar de que a cobertura dos seguros na Ucrânia, e para os aviões que sobrevoam o país, deixará de funcionar no prazo de 48 horas.
Também o jornal holandês De Telegrafa, escreve que a companhia aérea holandesa KLM anunciou que vai deixar de operar voos para a Ucrânia, "como medida preventiva contra a ameaça de guerra no país".
O Ministério das Infraestruturas diz que a maioria das companhias aéreas continua a operar sem restrições e, atualmente, há 29 companhias estrangeiras a operar voos a partir de 34 países para a Ucrânia.
Ainda hoje, esclarece o ministério, realizou-se uma reunião com membros do gabinete do Presidente da Ucrânia, do Serviço Estatal de Aviação da Ucrânia, UkSATSE, do Aeroporto Internacional de Borispol e das companhias aéreas ucranianas, sobre a situação do mercado do transporte aéreo.
"Como resultado da reunião, foi elaborada uma solução para evitar um maior agravamento da situação", escreve o Ministério das Infraestruturas que admitiu que, algumas companhias, "têm dificuldades com as flutuações nos mercados dos seguros".
Neste sentido, escreve que "o Estado ucraniano está pronto para apoiar as companhias aéreas e planeia proporcionar garantias financeiras adicionais para apoiar o mercado aéreo" ucraniano.
"Atualmente, estamos a consultar os parceiros internacionais e estamos a preparar as decisões governamentais mais importantes", assume o ministério.
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